A tentativa de latrocínio aconteceu na noite deste sábado, 22, por volta das 19h40, na Rua 743, bairro Bodanese, em Vilhena. A casa alvejada pelos bandidos pertence ao cadeirante Adalberto ou “Betão”, conhecido por sempre estar vendendo pano de pratos próximo aos principais comércios da cidade.
Betão já foi preso por porte ilegal de arma no ano de 2014. Na ocasião, ele alegou que sofria ameaças e precisou adquirir a arma, uma Beretta 950B calibre 22.
De acordo com informações obtidas pela reportagem do Extra de Rondônia no local do fato, a vítima identificada como de José Nildo Florentino de Souza, de 32 anos, e duas testemunhas estavam no interior da residência fazendo a janta. Em determinado momento ouviram um barulho estranho vindo do portão quando dois homens armados e encapuzados entraram anunciando o assalto.
Após render a primeira vítima ainda na área da casa, os bandidos abordaram e amarraram os outros dois homens no interior da residência e em seguida os levaram ao banheiro.
A todo o momento os bandidos perguntavam do local onde estava o dinheiro. Um dos marginais pegou a chave de um caminhão e subtraiu de lá a quantia de R$ 4 mil em espécie. Enquanto isso, o outro marginal forçou as vítimas a entregar alguns cheques totalizando em R$ 50 mil, além de R$ 4.150,00 em espécie e alguns objetos.
Enquanto roubavam, um dos assaltantes disparou um tiro na direção José Nildo, vindo a atingir a coluna cervical. Ele foi socorrido ao pronto socorro do Hospital Regional por uma das testemunhas.
Os bandidos fugiram logo em seguida tomando rumo ignorado. A Polícia Militar foi acionada e realizou diligências pela região, porém, não obtendo êxito na captura dos suspeitos.
Em conversa com a reportagem, o proprietário do caminhão disse que ele e a vítima, que é motorista do veículo, moram na Paraíba e que sempre vem a Rondônia entregar panos de prato para revenda. Eles estavam fazendo uma entrega na casa de “Betão” quando foram surpreendidos pelos assaltantes.
De acordo com o boletim médico, o homem alvejado está sob observação mas não corre risco de vida. O caso passa a ser investigado pela Policia Civil.
Texto: Extra de Rondônia
Fotos: Extra de Rondônia
