A empregada doméstica Inês Maria Gonçalves está desconsolada com a situação do Hospital Regional (HR) de Vilhena.
Faltando profissionais (médicos), medicamentos e até injeções, o ambiente que na teoria era para tratar pacientes se tornou uma ameaça para quem necessita de cuidados, diz Inês, ao visitar a redação do Extra de Rondônia.
Com a mãe internada no pronto socorro com glicemia, pressão arterial acelerada e correndo risco de ter convulsões, já que sofre de Acidente Vascular Cerebral (AVC), a secretária do lar diz não saber mais o que fazer, a não ser buscar soluções na imprensa.
A idosa, Maria Antunes Rodrigues, de 64 anos, deu entrada na unidade na sexta-feira, 21, por volta das 14 horas e ficou internada desde então.
Inês relata que sua mãe só teve acompanhamento médico só no sábado, quando um neurocirurgião passou a medicação e já na segunda não teve assistência nenhuma.
“O quadro dela piorou ao invés de melhorar, pois não teve acompanhamento necessário. No domingo, 23, pediram um raio-x, mas quando foi para fazer falaram que a máquina não tinha filme”, contou Inês.
Segundo a denunciante, depois de muito insistir uma técnica de enfermagem vendo sua situação se prontificou em aferir a pressão arterial da aposentada e relatou que não tinha lâmina para medir a glicose.
“Devido a piora no estado de saúde, a minha mãe foi transferida ontem por volta das 18h30 ao pronto socorro. Ela já foi atendida por um médico que é da UTI na tentativa de controlar sua glicose”, desabafou Inês.
Texto: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia