A prefeita de Jaru, Sônia Cordeiro (PT), foi afastada novamente do cargo na noite desta segunda-feira. Por 12 votos a 3, ela e o secretário de Educação Leomar Lopes devem deixar a municipalidade por 90 dias até o término da investigação que apura fraude no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) assinado com o Ministério Público. Sônia levou um grande número de simpatizantes para intimidar os vereadores, mas a estratégia não deu certo.
Antes da votação, a Comissão Processante deu oportunidade aos acusados a defesa de duas horas em plenário, que foi realizado por seus assessores jurídicos. Leomar Lopes foi representado pelo advogado Sidinei da Silva e a prefeita Sônia Cordeiro foi defendida pelo advogado Nelson Canedo. Ambos atribuíram a situação apenas um erro técnico, cometido por uma servidora municipal, que não deveria ser refletido nos gestores públicos. O advogado da prefeita de posse de bons argumentos afirmou que todo o processo inerente à comissão de investigação estava ilegal, classificando como uma “lambança” e tal fato não poderiam ensejar em seu afastamento, uma vez que a prefeita não poderia ser afastada toda vez que um servidor fizesse algo errado.
Os vereadores Jeverson Lima e Moises da Manaim, em resposta ao representante da prefeita, disse que o nobre advogado estava equivocado, pois todo o processo havia passado pela apreciação do juiz Elsi Antônio Dalla Riva no dia anterior, o qual o magistrado confirmou a legalidade do ato do Poder Legislativo, e não deferiu a liminar que pedia a anulação da sessão.
Com esta decisão o Vice Prefeito Inaldo Pedro Alves, assumirá novamente a prefeitura. A prefeita afastada tentará o retorno na Justiça.
Autor: Jaru On Line
Foto: Divulgação