As complicações na saúde são inúmeras, e a vida da idosa Valda Freitas, de 78 anos, tem ficado um pouco pior a partir do momento em que o poder público se eximiu da responsabilidade em acompanhar de perto o seu caso que é considerado grave.
Há três anos dona Valda, como é conhecida, sofre com diversos problemas de saúde e, devido a estas complicações, seus dias têm sido prolongados em cima de uma cama. A situação piorou há dez dias quando o programa assistencial “Melhor em Casa” deixou de fornecer a alimentação conhecida como “Dieta”, aplicada através de sonda.
A denúncia é da atendente Eliane Queiróz que procurou a reportagem do Extra de Rondônia para revelar o drama.
Segundo Eliane, que é neta de Valda, a família tem lutado de todas as formas em manter a saúde da idosa estabilizada. Ela alertou, ainda, que sua avó está sendo mantida apenas com soro e suco.
Eliane informou que a idosa era contemplada assistencialmente através do programa da saúde pública municipal, mas – segundo ela -, na última vez quando foi buscar a alimentação, a direção a informou que havia acabado e não tinha perspectiva de quando poderia chegar.
A única saída foi procurar por ajuda junto ao Hospital Regional de Vilhena (HRV), mas para sua surpresa, a família foi informada que as medicações do hospital não poderiam ser utilizadas para pacientes do “Melhor em Casa”, que, segundo eles, possui seus próprios recursos para as aquisições da medicação.
Ainda, de acordo com a neta, todas as medicações e os produtos higiênicos são adquiridos com fundos da própria família. Contudo, a alimentação especial custa R$ 50 por dia, o que se torna “pesado quando somado aos custos da medicação e os demais gastos”.
A reportagem do Extra de Rondônia tentou contato com a direção do HRV, mas as ligações não foram atendidas. Entretanto, deixa espaço à disposição para eventuais esclarecimentos.
Texto: Extra de Rondônia
Fotos: Extra de Rondônia