O movimento grevista do Instituto Federal de Rondônia (IFRO) em Vilhena confirmou nesta quinta-feira, 1, que a paralisação do órgão federal irá continuar por tempo indeterminado e com a possibilidade de radicalização da greve. A decisão aconteceu após assembleia realizada nesta quarta-feira, 30, para análise das contrapropostas apresentadas pelo Ministério da Educação (MEC) e Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).
A maioria absoluta dos grevistas Brasil a fora rejeitou as contrapropostas. Além disso propuseram uma campanha contra a presidente Dilma Rousseff (PT) para abordar o que chamam de descaso à educação, bem como uma caravana até Brasília para pressionar o Governo Federal. Os manifestantes em Vilhena informaram, ainda, que o grupo irá fazer uma moção de repúdio contra o que consideram retaliação e perseguição política a lideranças estudantis que organizaram a greve estudantil e apoiaram o movimento dos servidores.
Os servidores do IFRO também concluíram as discussões de uma minuta para eleições gerais em todos os cargos de Direção do campus, incluindo chefias de departamentos, coordenações e cursos. A ideia é evitar que os cargos sejam utilizados de forma política, para facilitar acordos do governo.
Texto: Da Redação
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