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Os maquinários variam entre R$ 3 a 8 mil

Se por um lado existe uma grande devastação ambiental, por outro o comércio da região passa por um temporário aumento no volume das vendas, principalmente de maquinários utilizados na corrida em busca da riqueza.

O garimpo ilegal descoberto na cidade mato-grossense, Pontes e Lacerda, têm refletido de forma positiva no comércio vilhenense, que fica a cerca de 310 quilômetros da “serra pelada do Mato Grosso”, como já está conhecida com referência a grande extração de ouro ocorrida no sudeste do Pará durante a década de 1980.

Os boatos de quem descobriu a fonte de ouro ainda são inúmeros. O certo é que garimpeiros de diversas regiões do país, inclusive de Vilhena, estão chegando ao local todos os dias. Autoridades do município estão preocupadas com a superlotação desenfreada em hotéis e hospitais.

Em entrevista a reportagem do Extra de Rondônia, Valmir Lauxen, proprietário da empresa Diságua, relatou que os maquinários utilizados na extração do minério no Estado vizinho esgotaram. Por esse motivo, os garimpeiros buscam por empresas revendedoras de máquinas no eixo da BR-364, em Rondônia. “Recebemos diversas pessoas interessadas em adquirir nossos produtos, que se esgotaram rapidamente”, disse o empresário.

Além de Vilhena, outras cidades do Estado de Rondônia tiveram aumento significativo na venda desses maquinários que variam de R$ 4 mil a 8 mil. Os geradores também estão difíceis de serem encontrados no mercado. As unidades, que tem um custo de venda estimada de até R$ 7 mil, desapareceram.

Mas “nem tudo que reluz é ouro”. O Ministério Público Federal (MPF) de MT prometeu acabar com os ânimos dos garimpeiros. Na ação protocolada na tarde de terça-feira, 13, o MPF pede que a Justiça Federal determine, com o suporte da Polícia Militar, Exército e Polícia Federal, o fim de toda atividade de extração de ouro.

Para a instituição pública, a extração de ouro desenvolvida por centenas de pessoas é ilegal, não há autorização ou licença emitida pelo Departamento Nacional de Produção Mineral. O MPF ainda aguarda o despacho do juiz.

 

Texto: Extra de Rondônia

Foto: Ilustração

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