Conflito agrário na área rural de Vilhena, cerca de 60 quilômetros, mais precisamente na linha 95 Setor 8 Gleba Corumbiara, deixou cinco mortos e um baleado.
A chacina ocorreu neste sábado, 17, por volta das 17h30, na Fazenda Vilhena, onde na última quinta-feira, 15, a Polícia Militar (PM) foi cumprir mandado de reintegração de posse.
Informações dão conta, que após a reintegração, três funcionários da fazenda estavam no local para construir cerca.
Porém, outras três pessoas que são vizinhos e possuem sítios no Assentamento Vilhena, estavam conversando quando quatro homens bem armados chegaram e começaram a atirar contra eles, que não tinham arma no local.
Dois conseguiram fugir para mata, inclusive um que foi baleado nas costas e está internado no Hospital Regional de Vilhena.
De acordo com a polícia, o primeiro a morrer foi José Bezerra dos Santos, de 64 anos, executado a tiros. Seu corpo foi levado para o meio da mata e desovado. Encontrado neste domingo, 18, por volta das 11h30, por policiais do Núcleo de Inteligência da Polícia Militar (NI).
Depois, os assassinos foram para a casa onde estavam os amigos conversando, e mataram a tiros Daniel Aciari, de 55 anos, em frente ao imóvel, após executaram mais três dentro da residência. Passado algum tempo, voltaram e atearam fogo na casa.
Em conversa com o Extra de Rondônia, o delegado regional Fábio Campos, disse que o mentor da chacina já foi identificado pela Polícia Civil, porém, o nome não será divulgado para não atrapalhar as investigações.
Além disso, relatou que uma das vítimas carbonizadas não morreu na hora, e sim após o fogo se alastrar pela casa, pois gritava por socorro.
Segundo Campos, o trabalho da PM foi primordial. E, agora as investigações seguem pela PC, que pediu apoio de um helicóptero que foi disponibilizado e já está em Vilhena, para sobrevoar e desenhar a área do conflito, e identificar todos os envolvidos e, com isso, pedir as prisões necessárias para elucidação do caso.
Os três mortos carbonizados serão identificados através de exames de DNA.
Texto: extra de Rondônia
Fotos: Extra de Rondônia