O secretário municipal de Educação, José Carlos Arrigo, compareceu à Câmara, após ser convocado pelos vereadores, para fazer uma explanação de ações dos problemas enfrentados na pasta neste ano que durou mais de 2 horas.
Falta de professores e má qualidade da merenda escolar foram, entre outros, as principais reclamações da categoria. José Arrigo esteve presente na sessão acompanhado de Orlando Kester, presidente do Conselho Municipal de Educação. Também era certa a presença de Maria Aparecida Campana, presidente do Conselho de Alimentação, mas justificou sua ausência por problemas de saúde. A vereadora Valdete Savaris lamentou a ausência de Maria Aparecida.
Antes dos esclarecimentos de José Arrigo, representantes do FUNDEB, Ivanilda Pinheiro de Godoy e Wanderley Ricardo, presidente e vice, fizeram uma explanação dos recursos destinados pelo Governo Federal ao município. Segundo eles, houve saldo positivo de R$ 500 mil em 2015, com relação aos valores de 2014. “O recurso não diminuiu consideravelmente, como divulgou o Secretário de Educação à imprensa. O nosso objetivo é acompanhar os recursos destinado a Vilhena”, salientou Ivanilda.
José Arrigo começou sua fala culpando o Governo Federal pelos cortes no orçamento, que afetaram o município, o que provocou – segundo ele – o empobrecimento do país. Ele diz que a arrecadação vem caindo desde julho deste ano.
Com relação à falta de professores, Arrigo explicou que, em parte, deve-se ao afastamento de professores, muitos por atestado médicos, que somam mais de 70.
Com relação à merenda escolar, o Secretário informou que o repasse do Governo Federal é de apenas 0,36 centavos por alunos, valor insuficiente, e que o Município continua ajudando financeiramente. Explicou que uma diretora escolar está sob responsabilidade da análise e distribuição da merenda nas escolas, e a prioridade é evitar desperdício e fazer economia. Para ele, entretanto, “a merenda das escolas municipais de Vilhena é razoável. Não é de alto nível, mas não deixamos de atender nossas crianças”.
Arrigo se comprometeu a reaver algumas decisões e medidas drásticas tomadas na pasta, orientação que seguiu do Tribunal de Contas, e pediu ajuda à Comissão de Educação da Câmara, formada pelos vereadores Marta Moreira (presidente), Maria José da Farmácia (secretária) e Carmozino Alves (membro), além da vereadora Valdete, que também exerce cargo de orientadora na escola municipal Vilma Vieira.
Reunião neste sentido foi programada para esta quarta-feira, 21. “É preciso avaliar as ações da SEMED, com planejamento, para que isto seja positivo para a população”, disse Valdete Savaris.
Todos os vereadores fizeram vários questionamentos ao secretário de Educação, e se comprometeram a apoiar as ações do setor, visando melhorias para a qualidade de vida dos vilhenenses.
Entre outros assuntos, vereadores queriam saber problemas relacionados à falta de professores e má qualidade da merenda escolar
Texto e Foto: Assessoria
