O trabalhador braçal, Jacir Dias, 39 anos, foi levado ao júri popular desta quarta-feira, 21, no plenário do Fórum Desembargador Leal Fagundes de Vilhena, pela prática de um homicídio em Chupinguaia.
Na ocasião do crime, 24 de janeiro de 1998, o “peão” teria se envolvido numa discussão verbal com a vítima Edilson Cardoso da Silva em frente a um mercado, por volta das 21h45, na Rua Primavera, em Chupinguaia.
A vítima que estava ingerindo bebidas alcóolicas teria “mexido” com a namorada do acusado, que não gostou e foi tirar satisfação. O bate-boca ganhou ânimos e acostumado a resolver as “pendengas” na bala o braçal não se controlou ao ver Edilson vindo em sua direção e o ameaçando.
Com apenas um disparo, que atingiu o peito de Edilson, Jacir matou seu desafeto que chegou a ser socorrido, mas morreu em seguida na unidade de saúde do município.
No julgamento, o promotor João Paulo pediu a condenação do réu alegando que a vítima foi atraída para fora do bar pelo acusado e que não havia vítimas presenciais no momento do disparo, o que impossibilita a tese de legítima defesa alegada pelo réu.
Já a defesa a cargo da defensora pública Ilsemara Sesquin sustentou a tese de defesa putativa, já que o réu agiu pensando que corria risco de morte, haja visto que a vítima saiu logo em seguida a ele de dentro do bar e como já havia recebido ameaças acreditou que se tratava de um risco eminente.
Os jurados votaram e condenaram o réu a pena de homicídio simples, passando a dosagem de 8 anos de prisão.
Texto: Extra de Rondônia
Fotos: Extra de Rondônia