CONTRASSENSO
Os professores do Instituto Federal de Rondônia (IFRO) em greve há mais de dois meses (de novo, o ano passado foi ainda maior a paralisação) caminham na contramão da história. Enquanto as categorias de trabalhadores fecham acordo reduzindo salários para manter o emprego, os professores fazem paralisação por melhorias salariais. Neste ano 111 categorias fecharam acordo coletivo com redução nominal de salários, com o objetivo de manter o emprego.
A SAGA DE EZEQUIEL
Em duas eleições para deputado estadual, o ex-deputado Ezequiel Neiva (PMDB) bateu na trave e não retornou à Assembleia Legislativa por mixaria de voto. Nas duas oportunidades ficou na primeira suplência. No mandato passado passou todo ele no banco de reservas, algo que durante este mandato não pretende repetir. Ocorre que Ezequiel, após assumir o mandato de deputado, abandonou correligionários que lhe ajudaram na eleição. E isto é um mal dos políticos. Resumo da ópera: não aprendeu com seus erros.
PMDB
Entretanto, para retornar à ALE, o primeiro passo foi deixar o PP e ingressar no PMDB, partido do governo que lhe garantiu a subchefia da Casa Civil. Menos mal, mas não é o que ele quer. Já foi dado como certo que ele assumiria uma vaga na ALE no lugar do deputado Edson Martins (PMDB), encalacrado no TSE, que pode lhe tomar o mandato. Como as coisas na Justiça caminham a passos de tartaruga, Neiva busca outra maneira de chegar a ALE. Ele torce – e apoia – para que a deputada Rosangela Donadon (PMDB) seja candidata a prefeitura de Vilhena, e, é claro, seja eleita.
REFORÇO
E para reforçar o time do PMDB vilhenense, Ezequiel Neiva já convocou dois dos seus mais fiéis cabo eleitorais em Vilhena: os vereadores Carmozino Alves (SDD) e Marcos Cabeludo (PHS). Ambos estão de malas prontas para embarcar no PMDB. O assunto só não é tratado publicamente para não alarmar os demais candidatos a vereador pelo partido, muitos aliás, filiados recentemente. A ida de Carmozino e Cabeludo para o PMDB deve causar discussões entre os pretensos candidatos a vereador, uma vez que tudo que eles não querem é concorrência com vereador com mandato. Escreve aí: dia 03 de abril, último dia para migrar de partido, eles assinam ficha de filiação no PMDB. Sem alarde.
PRESSÃO
Cresce a cada dia a pressão para que o deputado Luizinho Goebel (PV) concorra à prefeitura de Vilhena no ano que vem. Pesquisas internas de partidos indicam que as chances dele vencer a disputa, mesmo contra um Donadon, são reais. Luizinho desconversa sempre que lhe tocam no assunto. Ele avalia que está em um momento bom na ALE, como líder do governo, bem com os poderes e seus pares, o que ajuda a trazer recursos para os municípios do Cone Sul e outros onde atua.
EM CASA
Vai haver disputa em casa para definir qual dos Donadon será o candidato a prefeito (a) de Vilhena. Por enquanto o nome que se fala é da ex-primeira-dama Rosani Donadon. Inclusive ela já foi vista ao lado do marido Melki em visita a bairros populosos como o Primavera e Cristo Rei. Ao mesmo tempo em que seu nome é propagado, nos bastidores comenta-se que ela poderá ter problemas para registrar a candidatura em função de uma pena imposta pela Justiça Eleitoral que encerra dias antes da eleição.
NESSE CASO
Caso ocorra problemas no registro de Rosani, o próximo nome da lista é da deputada Rosangela Donadon (PMDB) que não esconde de ninguém sua vontade de ser prefeita. A terceira da lista é Raquel Donadon, ex-secretária municipal de educação que foi bem votada para deputada federal. No fim da fila está Melkinho, varão da casa de Melki e Rosani, muito embora essa seja a escolha mais improvável.
ASCENÇÃO
Quem também está na lista dos prováveis prefeituráveis (apesar dele não ter declarado isso publicamente) é Junior Donadon, presidente da Câmara de Vilhena. Liderança em ascensão, Junior Donadon é assediado por vários partidos políticos, uma vez que sua saída do PMDB é mais do que certa. Quatro siglas estão na lista. Servidor público de carreira, Junior Donadon já foi Procurador do Município, e sabe bem todo o relacionado a questões administrativas/jurídicas na prefeitura. Com os rolos de corrupção envolvendo a gestão Zé Rover, o próximo prefeito terá que mostrar que sabe administrar – e mandar, coisa que não ocorre na atual gestão.
EXTRA COM 84%
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Texto: Exta de Rondônia
Fotos: Extra de Rondônia