Na semana passada, uma gestante vilhenense peregrinou por vários postos de saúde da cidade na vã tentativa de realizar exames pré-natal de rotina através da rede pública.
O esforço foi em praticamente inútil: dos quinze exames solicitados pelo médico que acompanha a gravidez, 13 tiveram que ser feitos em laboratórios privados. O pai da moça precisou desembolsar R$ 300,00 para cobrir a despesa.
Segundo a família, três unidades de saúde foram percorridos sem sucesso pela gestante. “Apenas na Policlínica João Luís (FOTO) é que conseguimos fazer um dos exames, justamente o mais simples de todos”, disse o pai da mulher.
O procedimento foi o coleta de sangue para realização de hemograma. “Ainda nos disseram que tivemos sorte, pois apenas 20 fichas por dia estão sendo liberadas para este tipo de atendimento”.
Prosseguindo na jornada, no CTA (Centro de Testagem e Aconselhamento), unidade especializada em atendimento e prevenção de DSTs e Hepatite a grávida conseguiu fazer mais um dos teste, para HIV. “Sequer o exame para Hepatite está disponível neste posto que deveria ser especializado para procedimentos deste gênero”, revolta-se o pai dela.
Sem outra saída o jeito foi apelar para laboratórios particulares. “Precisamos gastar trezentos reais para conseguir as avaliações laboratoriais pedidas pelo médico, apesar de termos direito aos exames de forma gratuita, coisa que não acho certo”, disse o entrevistado.
O Extra de Rondônia deixa espaço abertos para as autoridades municipais explicar o ocorrido.
Fonte: Extra de Rondônia
Foto: Ilustração