A mãe de uma aluna de 13 anos, envolvida no episódio de suposta agressão, esteve na redação do Extra de Rondônia na manhã deste sábado, 7, para rebater declarações da diretora da escola Wilson Camargo, Maria da Penha Batista, conhecida como “Thaty”
A diretora esteve no Extra de Rondônia, nesta sexta-feira, 6, e deu sua versão dos fatos.
A mãe da aluna, que preferiu preservar sua identidade, disse que a diretora mentiu e que denúncia neste sentido foi formalizada na delegacia de polícia, Ministério Público e Conselho Tutelar. “Não quero me expor, nem expor a minha filha. A questão é cuidar e defender a menor que está muito abalada emocionalmente com tudo o que está acontecendo. Eu vim aqui para esclarecer e repudiar as calúnias e pronunciamento leviano da diretora do Wilson Camargo em matéria neste site de notícias. Eu questiono, como mãe: que tipo de profissional procura à imprensa para mentir e expor a família de aluna, que do conhecimento dela, que está em processo de adoção e em luto recente pela perda do pai? Questiono, ainda, que se a menor estava irregular nas notas, por lei, a diretora sabe que não poderia ter aceitado a menor, no momento da matricula, e deveria ter comunicado às autoridades?”, disse a mãe.
Ainda, em visita ao site, a mãe se comprometeu a mostrar que tem atestado médico de 60 dias, por tratamento em outro Estado. Nesse período – segundo ela – os servidores públicos estavam em greve, e as escolas fechadas.
Com relação a que a aluna ficou sem estudar um semestre, a mãe diz que foi a uma unidade de ensino particular, numa escola do sul do país, mas que não foi matriculada porque a mensalidade ficaria aproximadamente R$ 3 mil. “Era a escola mais próxima da minha casa. Além disso, a prioridade da nossa família é que ela estude sempre numa escola pública, para futuramente estudar no IFRO, pelas médias alcançadas e depois fazer o curso de Medicina”, ponderou.
A mãe disse que, na próxima semana, vai convocar membros da imprensa local para, ao lado de outros pais, revelar novas denúncias contra a diretora do Wilson Camargo. “Ela não tem estrutura psicológica para continuar no cargo”, concluiu.
Texto: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia
