Um assíduo internauta do Extra de Rondônia, identificado como Luciano Dellani Colla, entrou em contato com redação na manhã do sábado, 14, para fazer um relato que presenciou no necrotério do Hospital Regional de Vilhena, a maior unidade hospitalar da região sul de Rondônia e de parte do Matogrosso.
Segundo ele, seu avô, Zilio Dellani faleceu, 82, teve uma parada cardíaca em casa e morreu. A família o levou ao hospital, porém o idoso já chegou sem vida.
O cadáver fora levado para o necrotério e os familiares que estavam no local conseguiram permissão para entrar na sala até que os agentes funerários chegassem para preparar o corpo.
O local foi descrito pelo internauta como uma imundície. Havia luvas descartáveis espalhadas pelo chão, que, segundo o relato do leitor, parecia que não era limpo há dias.
Na porta, a direção do Hospital Regional implantou um aviso exigindo que os agentes funerários mantenham o necrotério sempre limpo, sob pena de notificação da Vigilância Sanitária.
Luciano Dellani Colla relatou, ainda, que tão logo que o agente funerário chegou, a família o questionou quanto a conservação do local. “Isso não passa de um mero aviso. A vigilância sanitária não poderia nem permitir este local aberto, pois não há bueiros ou sistemas de escoamento das impurezas”. A afirmativa, segundo Luciano, foi do agente que prestou os serviços funerários à família.
O objetivo de Luciano é chamar a atenção dos responsáveis pela unidade quanto às péssimas condições do necrotério. “Venho apenas trazer a seu conhecimento a minha indignação com a atual situação do nosso HRV, afinal, sempre esperam que abaixemos a cabeça, fiquemos calados e aceitemos tudo que a nós é imposto, mas comigo não será assim”, indignou-se.
O site deixa espaço à disposição das autoridades do setor de saúde para eventuais esclarecimentos.
Texto: Extra de Rondônia
Foto: Contribuição do internauta