O prejuízo ainda não foi contabilizado pelos responsáveis da loja, mas estima-se que ultrapasse a casa dos R$ 150 mil, mais de R$ 70 mil foram furtados em espécie apenas do cofre terceirizado da empresa. A audácia foi tão grande que os marginais permaneceram no interior do estabelecimento comercial por mais de duas horas e utilizaram até mesmo um maçarico para romper o material do cofre.
A ação planejada dos ladrões aconteceu nas primeiras horas da madrugada deste domingo, 6, em uma das lojas do Grupo Gazin, localizada no bairro Cristo Rei, zona Oeste da cidade de Vilhena.
De acordo com as imagens de um centro de monitoramento interno da empresa, os ladrões entraram no local por volta das 01h00 utilizando um buraco na lateral da loja feito com marretas e outros instrumentos desconhecidos, e por ali permaneceram até as 03h00. Um funcionário desconfiou da ação e foi até a loja e acionou a Polícia Militar, mas os criminosos já haviam fugido.
Informações repassadas à reportagem do Extra de Rondônia dão conta que os marginais driblaram o sistema de alarme da empresa, porém, esqueceram que o estabelecimento comercial possui uma central de monitoramento por câmeras de vigilância. As faces dos suspeitos foram identificadas pelas filmagens e deverão facilitar a Polícia Civil nas investigações.
Quando perceberam que estavam sendo vigiados eletronicamente, os elementos passaram a usar a camisa no rosto e viraram as câmeras em sentidos opostas, dificultando a gravação do restante da ação. A central do alarme também foi desligada.
“A quadrilha que planejou toda essa ação articulada teve um bom tempo para estudar cada movimento. Sabiam até mesmo onde desligar nossa central de alarme”, lamentou um colaborador.
Duas horas foram suficientes para que os cerca de quatro criminosos entrassem e saíssem do local sem ter nenhum empecilho. Os celulares furtados foram colocados dentro de um saco plástico, a média de valor de cada ultrapassa R$ 1 mil, mas alguns podem chegar a R$ 3 mil a unidade.
Segundo relatos do funcionário que acionou a polícia, ao chegar à loja, ele percebeu que alguns objetos estavam quebrados e que todos os celulares não estavam no local onde costumeiramente permanecem. Quando retornou para a porta uma viatura militar passava e foi comunicada. Diversas guarnições iniciaram um trabalho de buscas pela região, mas nenhum suspeito foi encontrado.
Devido o forte calor emitido pelo maçarico, a gerência da loja estipula que aproximadamente R$ 20 mil foram queimados e ficaram espalhados no chão do caixa.
O setor de investigação da PC (SEVIC) já estuda, por meio de informações e imagens, a possibilidade da identificação de algum dos suspeitos que aparece na filmagem.
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Texto: Extra de Rondônia
Fotos: Extra de Rondônia