A Polícia Judiciária Civil e a Fundação Nacional dos Índios (Funai) da cidade de Juína, Mato Grosso, não confirmam oficialmente que os jovens que supostamente furaram o pedágio dos índios da etnia Enawenê Nawê, na BR-174, sentido Juína/Vilhena, foram mortos.
Mas a reportagem apurou os fatos é há informação informal de que os rapazes permanecem desaparecidos e “podem” ter sido mortos pelos indígenas.
Inicialmente chegou a informação extraoficial de que eles estavam em uma F-1000 de cor preta e ao passar pelo primeiro pedágio na BR efetuaram disparos contra os índios, em seguida fugiram, mas foram alcançados, desarmados, presos e levados a aldeia, e apenas um deles havia sido morto.
Porém há uma outra informação também extraoficial que ainda será investigada posteriormente e provavelmente pela Polícia Federal que houve um desacordo comercial entre os rapazes ou um dos rapazes e os indígenas. Isso será confirmado ou não, após a conclusão de um inquérito policial.
Após o desentendimento eles foram levados para a aldeia e a família, polícia e Funai, não tiveram mais informações, o que reforça ainda a tese de que algo pior tenha ocorrido.
Os órgãos competentes já foram comunicados a cerca do acontecido e as famílias continuam desesperadas em buscas de notícias oficiais dos jovens.
Conversamos no inicio da noite de hoje com a família dos rapazes que confirmaram o seguinte: Marciano Cardoso Mendes, 27, e Genes Moreira dos Santos, 24, saíram 7h00 de ontem, quarta-feira, 9, de Juína com destino ao Estado de Rondônia para comprar roupas e revender na cidade. Genes seria o autônomo e Marciano foi apenas para fazer companhia ao amigo.
A Polícia Civil e a Funai não quiseram gravar entrevista. A Polícia Civil informou que o caso é de jurisdição da Polícia Federal e a Funai orientou a imprensa a entrar em contato em Brasília.
Texto: Juina News