O presidente da Associação Comercial e Industrial de Vilhena, Josemario Secco, comentou ao Extra de Rondônia o atual momento econômico atravessado pelo país e seu impacto junto ao empresariado local.
Em sua análise, as consequências da crise são mais amenas em Rondônia em virtude das características do Estado, mas isso não significa que o momento não seja difícil. “É preciso se readaptar e racionalizar gastos e investimentos para superar o momento”, declarou.
Segundo Josemario, o ano passado teve dois períodos distintos. “No primeiro semestre o empresariado manteve o ritmo dos anos anteriores acreditando que a economia se manteria equilibrada, mas os ajustes promovidos pelo governo federal após as eleições de 2.014 começaram a pesar na segunda etapa do ano, causando susto e retração”.
Isto teria levado várias empresas a buscar formas de readequação a realidade, e muitas tiveram dificuldades para fechar as contas do ano. “Foi um momento de conscientização e de se colocar os pés no chão para seguir adiante”, avalia.
Apesar da gravidade do momento nacional, Secco acredita que Rondônia tem vantagens em relação a outros estados. “Nossa economia é baseada no agronegócio e não na indústria, e isso é um ponto favorável, pois o aumento do dólar beneficiou o setor principal de Rondônia”. Além disso, as principais cidades do Estado se favorecem da ‘economia da BR 364’, cujo fluxo potencializa os negócios em vários ramos, na avaliação do presidente da ACIV.
Ele cita ainda a força do funcionalismo em todos os níveis de governo e o fato de Rondônia ainda ser considerada como uma “nova fronteira”, atraindo investimentos externos.
Apesar dos problemas momentâneos, Josemario é otimista. “Temos ótimas perspectivas para o futuro, caso por exemplo da saída para o Pacífico, e quem tiver paciência, equilíbrio e manter a saúde financeira de seu negócio terá plena capacidade para superar este momento, colhendo bons frutos lá na frente”, encerrou.
Fonte: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia