A Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) confirmou nesta terça-feira, 23, a ocorrência de quatro casos autóctones (originárias do próprio Município) de Zika Vírus em Alto Alegre dos Parecis (2), Alta Floresta do Oeste (1) e Vilhena (1).
Entretanto, nenhum dos dez casos de microcefalia [má formação do cérebro] em investigação foi confirmado como decorrente da infecção do zika.
Entre 2015 e 2016, Rondônia teve quatro casos confirmados de chikungunya: dois em Porto Velho, um em Cacoal e outro em Vilhena, todos importados, ou seja, contraídos fora da zona onde se fez o diagnóstico.
No próximo dia 6, começará um novo mutirão que deverá mobilizar o voluntariado que se dispuser a apoiar a saúde pública na “guerra” contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor das três doenças. Mais conhecido a partir de meados dos anos 1990, o mosquito tornou endêmica a dengue. Períodos chuvosos favorecem a sua reprodução.
A diretora diretora-geral da Agevisa, Arlete Baldez, disse que o interior do estado tem surtos de dengue e tudo será feito para que não venha a epidemia.
De janeiro a fevereiro deste ano aumentou em 267,89% o número de casos (computados até a semana passada) em relação ao mesmo período de 2015. Ainda não foram concluídos exames de 62,58% desses casos.
ELIMINAR CRIADOUROS
No ano passado, o boletim epidemiológico notificou 847 casos (237 confirmados) e neste ano, 3.116, dos quais 738 confirmados. Em investigação no mesmo período: 14 em 2015 e 1.950 neste ano.
Municípios com surtos de dengue desde julho de 2015: Espigão do Oeste (incidência de 1.544 casos), Ministro Andreazza (508), Parecis (1.474) e Santa Luzia do Oeste (445).
Ficaram em estado de alerta: Buritis (incidência de 166 casos), Cabixi (268), Pimenta Bueno (245), Rolim de Moura (286), São Felipe d’Oeste (262), São Francisco do Guaporé (121) e São Miguel do Guaporé (118).
Texto: Extra de Rondônia
Informações: Assessoria
Foto: Ilustrativa