A fazendeira Luiza Terra, proprietária da fazenda Agostine, de seu marido Amilton Agostine, entrou em contato com a redação do Extra de Rondônia para dar sua versão sobre as tentativas de homicídios que ocorreram na sede da fazenda, localizada na linha 135, BR-174, estrada que liga Vilhena à Juína (MT).
Segundo a fazendeira, o fato ocorreu após a vítima dos disparos, Gilmar Pinheiro, 42, conhecido pelo apelido de “Carreirinha”, que possui várias passagens policiais, ter sido contratado para prestar serviço na fazenda.
Luiza revela que foi contrária a contratação de Gilmar, pois sabia de seu histórico, mas que nada pode fazer a respeito. “Ele começou a passar por dentro da sede da fazenda para provocar meus funcionários, os ameaçando”, narrou.
Ainda, segundo a versão de Luiza, sábado o acusado que também se tornou vítima, teria começado uma discussão com ela por causa de pagamentos que não havia recebido.
De acordo com Luiza, Gilmar teria dito que ia “acertar” com seu marido. “Depois disso ele saiu e voltou mais tarde bêbado, armado com faca e a espingarda, com sua mulher na moto, quando houve a discussão com meus funcionários que tentaram me defender das ameaças provocadas por ele. Foi quando à traição ele investiu contra o Alexandre dos Reis Marques, 39, o ‘Dinho’ com a faca e o atingiu no pescoço. Na intenção de evitar a morte do companheiro, pois não havia mais o que fazer, o ‘Dentinho’ pegou a arma e disparou contra o Gilmar”, narrou Luiza.
A fazendeira declara que não houve festa, seus funcionários não ingeriram bebida alcoólica, e que ninguém mexeu com mulher alheia. “Foi para me defender”, declarou.
Texto: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia