O caso foi registrado na Delegacia de Polícia Civil de Vilhena na terça-feira, 15. A servidora lotada na enfermaria do Hospital Regional (HR) foi submetida a uma carga horária excessiva e buscou socorro às autoridades policiais.
De acordo com informações obtidas pela reportagem do Extra de Rondônia, a enfermeira relatou no Boletim de Ocorrência que foi escalada de forma isolada para trabalhar na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), quando na realidade necessita, no mínimo, de cinco profissionais trabalhando em conjunto naquela área. Além disso, segundo a denunciante, após cumprir sua carga horária, ela recebeu orientações para que permanecesse por mais 12 horas, já que não havia profissionais para substituí-la.
Com acúmulo de cansaço físico e sem condições para continuar a atender pacientes, a profissional registrou o caso na delegacia.
A chefa de enfermagem do HR disse que a substituta da enfermeira estava viajando e que não havia outros profissionais para substituí-la em consequência a greve dos servidores municipais.
Faiçal Akkari, diretor da unidade hospitalar, disse que deverá adotar medidas emergentes para que situações similares não venham ocorrer no HR.
Texto: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia/Arquivo