O presidiário Cláudio Santos de Souza, de 24 anos, condenado em 2015 por homicídio qualificado, enfrentou novamente o júri popular nesta quarta-feira, 16, no plenário do Fórum Municipal de Vilhena.
Desta vez Cláudio foi levado a julgamento sob acusação de ter tentado contra a vida de Josemar de Jesus da Silva, crime que ocorreu em 20 de junho de 2010, por volta das 20h00, na Avenida 827, em Vilhena.
Segundo narra nos autos, na ocasião Cláudio teria passado por duas a três vezes de bicicleta em frente à casa onde a vítima estava conversando com familiares.
As duas testemunhas oculares narraram no inquérito que Cláudio passava pelo local a fim de se certificar que Josimar estaria ali. Na segunda ou terceira vez, Cláudio passou e disparou várias vezes contra a vítima, a acertando dois disparos, um nas costas e outro na face. Inclusive um dos tiros acertou um segundo rapaz nas nádegas, que não quis representar queixa. Os motivos para o crime não foram revelados nem pelas vítimas nem acusado.
No julgamento, com direito a réplica da acusação e tréplica da defesa, respectivamente representadas pelo promotor João Paulo Lopes e o defensor George Barreto Filho, os argumentos foram baseados no inquérito policial e na versão das testemunhas.
Já condenado em 2015 por homicídio qualificado, crime que cometeu em Chupinguaia na tradicional “festa do laço”, Cláudio enfrentou novamente o júri popular e na cadeira dos réus ouviu novamente a sentença lida em seu desfavor.
O presidiário responderá além dos 15 anos pelo crime cometido no ano passado em Chupinguaia mais quatro anos e oito meses de regime fechado pela tentativa de homicídio em Vilhena.
Texto: Extra de Rondônia
Fotos: Extra de Rondônia
