O secretário municipal de administração da prefeitura de Vilhena (Semad), Eliseu Lima, diz que pretende mover ação contra a vereadora Valdete Savaris e o presidente do Sindsul, Wanderley Campos.
Nota enviada ao Extra de Rondônia, pela assessoria de comunicação da prefeitura, garante que Savaris e Campos serão processados por calunia e falsa notícia, ao levar a conhecimento público falso relatório de gastos da prefeitura em mais de R$ 1 milhão com cargos comissionados.
A assessoria diz que Savaris e Campos agem “de forma intencional, faltando com a verdade, na expectativa de influenciar os ânimos de servidores para seguirem com a paralisação, colocando em risco o ano letivo”.
Lima informa, através da nota, que “tanto a Vereadora quanto o Presidente estão divulgando um relatório que é apenas o quadro de organograma de servidores comissionados que pode ser utilizado pelo executivo e devidamente aprovado pela Câmara Municipal”.
Explica que atualmente a folha de comissionados é de pouco mais de R$ 361 mil, e que ao final de março esse número será reduzido em 30%. Ao todo, no relatório, Lima apresenta que em março existem 298 cargos. “Não condiz nem perto com o sensacionalismo irresponsável de Valdete e Wanderley”, desabafou.
O titular da Semad analisa que o motivo da divulgação do falso relatório seria “estratégia adotada, já que Campos quer principalmente o apoio de mais servidores e que o único intuito de Valdete é o palco politico para garantir a reeleição, às custas de prejuízo ao interesse coletivo”.
Ainda, segundo a nota, Lima garantiu que o reajuste salarial que será feito agora é para cumprir o acordo feito com a ex-diretoria do sindsul, já que 1.158 servidores efetivos em mais de 40 funções diferentes tiveram beneficio que chegou a 21,5%.
Para Lima, o direito à greve é positivo, mas tem que ser justo. “Apesar de estarmos passando um momento de muita instabilidade, o prefeito se propôs a fazer reposição salarial com base no piso nacional e solicitou um ou 2 meses para cumprir o 5º dia útil no pagamento da folha. Estamos sim nos organizando para alcançar uma solução para as situações, mas tem quem ser gradativamente, pois estamos no último ano e temos rigorosas orientações do Tribunal de Contas para executar. É inadmissível tumultuar ainda mais esse momento buscando aferir vantagens pessoais”, finalizou o titular da Semed.
Texto: Extra de Rondônia
Informações e fotos: Assessoria