Faltando poucas semanas para o prazo final de filiações partidárias ainda não se sabe ao certo quem serão os candidatos a prefeito de Vilhena.
Apesar de existir uma pré-candidatura oficialmente anunciada, a da ex-primeira-dama Rosani Donadon, a rigor não se pode garantir que ela estará na disputa em virtude de restrição jurídica.
No clã Donadon, que saiu na frente formalizando a pré-candidatura de Rosani (PMDB), paira o questionamento acerca da elegibilidade da postulante.
Implicada em processo de crime eleitoral cometido em 2.008, esposa do ex-prefeito Melki Donadon está com seus direitos políticos suspensos por oito anos.
Segundo informações colhidas pelo Extra de Rondônia, o prazo de impedimento expira este ano, poucos dias antes das eleições. A questão é que na época do registro de candidatura Rosani ainda estará com a restrição, ficando então sujeita a interpretação que o juízo eleitoral dará a situação.
Nas eleições de 2.014 o então candidato ao governo Expedito Junior estava na mesma condição, mas conseguiu oficializar a candidatura, e é neste precedente que o clã se agarra. Se Rosani não puder ser candidata, a expectativa é que a deputada estadual Rosangela Donadon encare o desafio.
Porém, há quem acredite que o grupo não está disposto a abrir mão da cadeira no Legislativo estadual em troca do comando do Município. Neste caso, a incógnita a ser decifrada é descobrir qual seria o plano alternativo.
A tendência é que tudo continue em família, com a escolha do filho de Melki e Rosani, que tem o nome do próprio pai, ou de Raquel Donadon, ambos do PMDB.
Fonte: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia