O advogado Caetano Neto, presidente da entidade, vai se apresentar na próxima segunda-feira as partes envolvidas no embate a fim de buscar uma saída para o impasse que está deixando cerca de cinco mil crianças e adolescentes sem aulas em Vilhena.
Em seu ponto de vista os dois lados do confronto estão adotando posicionamento radical, e a situação causa prejuízo imediato e compromete o futuro dos estudantes. “Está na hora de se encontrar o equilíbrio para dar prosseguimento ao debate sem prejuízo aos jovens vilhenenses”, argumenta.
Caetano Neto quer atuar como intermediário entre os interessados, e já entrou em contato com o prefeito Zé Rover e o secretário municipal de Administração, Elizeu de Lima, com os quais agendou encontro para a próxima segunda-feira.
Ele também quer marcar audiência com os dirigentes do Sindsul, além das associações de pais e professores das escolas municipais e com os diretores dos estabelecimentos de ensino. “Tentarei articular um meio para que todos os afetados pela conflagração estabeleçam o diálogo e tentem falar no mesmo idioma, pois por enquanto não me parece que que o entendimento esteja próximo, e a cada dia que passa aumenta o problema dos alunos”, destaca.
O presidente da associação diz que apesar de não ser parte diretamente envolvida na questão vê necessidade de intervir “na defesa dos direitos dos cidadãos vilhenense, que estão sendo afetados pela greve”.
Ele acha possível haver um pacto onde o Município cumpra o que está acordado com os servidores, e estes por sua vez prossigam com suas pautas de lutas pela melhoria de salários e outros benefícios sem que o público atendido pelo sistema municipal de ensino seja prejudicado.
Caetano Neto afirmou, também, que caso não haja entendimento dentro de um “prazo razoável” pode levar a questão ao Ministério do Trabalho e Justiça Trabalhista para “estabelecer a razoabilidade e o bom senso”.
Fonte: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia
