Em expediente apresentado ao Ministério Público Federal no final de fevereiro passado o madeireiro Claudinei Marcon, residente há mais de trinta anos no Município, apresentou argumentos e documentos a respeito de convênio entre o INCRA e o DER para a abertura e cascalhamento de vicinais na zona rural de Corumbiara. Ele argumenta que os serviços realizados pela empresa contratada não condizem com o que contratado e questiona os valores das obras. A empresa que realizou o trabalho é a Construtora Della Valle.
Baseado no conhecimento da área rural do Município, além de experiência com máquinas pesadas, Marcon considera que os serviços prestados pela empreiteira são “mal feitos”, e que terão pequena durabilidade. Ele também questiona o padrão de largura das vias que foram abertas, o qual de acordo com o empresário são inadequados para o fim previsto. Claudinei também diz que há problemas nas pontes construídas, nas quais a madeira utilizada é inadequada. Também haveria, no ponto de vista do denunciante, problemas nos aterros confeccionados nas estradas.
Na denúncia ele acrescentou que a situação, que prejudica o acesso aos assentamentos Maranatá, Zé Bentão e Alzira Augusto Monteiro, é de conhecimento do vice-governador Daniel Pereira. Finalizando, o relato de Marcon relata que os valores contratados devem ser revistos, posto que só em um dos convênios foi investido cerca de dois milhões de reais para se entregar “um carreador” de apenas 39 quilômetros de extensão.
Fonte: Extra de Rondônia
Fotos: Extra de Rondônia