O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais do Cone-sul (SINDSUL), Wanderlei Ricardo Campos, confirmou ao Extra de Rondônia nessa semana que a agremiação irá entrar na justiça para tentar garantir as reivindicações feitas à prefeitura de Vilhena durante paralisação, a qual encerrou-se na última segunda-feira, 21.
Ricardo Campos enfatizou que as exigências feitas pelos servidores foram todas embasadas em leis federais. “Estamos com força total e não vamos aceitar qualquer proposta”, garante.
A paralisação dos servidores, segundo o presidente do SINDSUL, mostrou o quanto as categorias que compõem o sindicato estão insatisfeitas com as condições de trabalho que enfrentam, e também com os próprios salários.
A greve teve que ser encerrada para não ser considerada ilegal. A lei diz que a partir do dia 1º de abril do ano político, as prefeituras não podem conceder reajuste salarial aos servidores. “Retornamos aos trabalhos com o que havíamos conquistado e também para não correr o risco de a greve ser considerada ilegal”, explica o atual líder da agremiação.
O presidente do SINDSUL considerou irrisórias as propostas feitas pela prefeitura aos servidores, porém como não contavam com prazo para continuar com a paralisação, optaram por retornar às atividades.
Os servidores estão confiantes com as promessas feitas pelos secretários de obras, saúde e educação, que se comprometeram em fiscalizar de perto todos os ambientes de trabalho relacionados às suas pastas. “Isso ficou muito bem amarrado em ata. Não queremos apenas aumento de salário, mas também melhores condições de trabalho”, finaliza o presidente.
Autor: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia
