Em Vilhena, há cerca de dois meses, sentimentos de nervosismo e desespero tomam conta da dona de casa Gislaine da Silva Penafort, de 25 anos.
O sofrimento é porque os seus dois filhos, um de três anos e outro de onze meses, têm tolerância a lactose, a proteína do leite e são alérgicos, por isso precisam de um leite especial de alto custo, que não consegue comprar e precisa da ajuda do governo que joga para a prefeitura e vice-versa.
Para comprar o leite de apenas uma única marca, a mãe precisa então desembolsar 100 reais por lata, sendo que as crianças precisam consumir juntas até 20 latas de leite por mês.
“A gente não tem como ficar comprando para os dois”, falou Gislaine que entrou com um processo na prefeitura no dia 15 de fevereiro e até hoje nada foi resolvido.
O pior, diz a mãe, é que cada uma das latas dura apenas três dias. O leite especial é o único do qual as crianças podem ingerir e o impasse entre prefeitura e governo caminha a passos largos do fim, informou a mãe.
A dona de casa disse que se o processo tivesse sido montado pela terceira regional ela já estaria recebendo o leite. Enquanto isso não acontece a família sofre com a falta de expectativa e sequer tem previsão de quando terá uma resposta das autoridades. “A prefeitura queria que eu assinasse um termo sem data de resposta para parar de procurá-los”, informou a mãe.
Gestante do terceiro filho, Gislaine procurou o Extra de Rondônia em busca de ajuda. Os interessados podem entrar em contato pelo telefone (69) 8465-8587.
O site deixa em aberto espaço para eventuais esclarecimentos da prefeitura.
Texto: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia