LUIZINHO TRIBUNAO deputado estadual Luizinho Goebel (PV) fez um apelo hoje (5) durante pronunciamento na Assembleia Legislativa, para que o Ministério Público Federal comece a agir no sentido de investigar o que efetivamente vem acontecendo com relação a BR 364. Segundo ele, a estrada é uma autêntica colcha de retalhos no trecho rondoniense, muito ao contrário da situação reinante no trecho de Mato Grosso.

“É preciso que o MPF entre no jogo, para verificar o que realmente está acontecendo. Se constata diariamente, a ocorrência de prejuízo material, com estragos de pneus, reposição de peças de manutenção, e todo o tipo de adversidades que a estrada apresenta”, declarou.

De acordo com o deputado Luizinho Goebel, necessário se faz a intervenção das procuradorias do MPF de Porto Velho, Ji-Paraná e Vilhena no sentido de apurar efetivamente o que acontece com a principal via de ligação terrestre do Estado, pois além dos prejuízos materiais, também infelizmente acontece os prejuízos pessoais, muitas vezes irreparáveis, com pessoas mutiladas, e também com o registro de mortes.

Ainda de acordo com o parlamentar, é preciso salientar que o custo deste descaso é grande para o serviço público, pois um tratamento de acidentado pode demorar até um ano ou pouco mais.

Para ele, o surpreendente é que hoje apesar do sistema rodoviário contar com modernas máquinas, aparentemente se percebe um retrocesso, pois a cada dia a BR 364 vai se deteriorando apesar das constantes promessas de recuperação. Por isto, complementou o Ministério Público Federal é uma instituição que eu acredito, e já deu provas de moralização em diversos momentos.

Para Goebel, os procuradores federais devem entrar no caso, e acompanhar esta questão. Agora, o certo é que não só as empresas devam ser responsabilizadas, mas também o responsável técnico pelo recebimento destas obras, pois não podemos mais aceitar esta situação. “O povo não tem mais esperanças e nem força, e é preciso assegurar o direito constitucional de ir e vir da população com segurança, o que não acontece na atualidade”, concluiu.

Autor e foto: Assessoria

sicoob

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