O jovem Joílson Januário Gonçalves, de 26 anos, assassinado no último sábado,19, no “Bar Pica Pau”, localizado na Rua Francisco Januário, distrito do Guaporé, sentido Porto Velho, cerca de 90 quilômetros de Vilhena. Aparentemente, uma morte ocasionada por conta de violência doméstica.
De acordo com informações divulgadas pela polícia, Francivaldo Machado, de 21 anos, chegou ao “Bar Pica Pau” e soube que a mãe tinha sido agredida pelo padrasto. Para defendê-la, acabou entrando em luta corporal com Joílson e na briga acertou um soco rosto da vítima que caiu.
Na queda, bateu a cabeça e ficou desacordado.
Em visita a redação do Extra de Rondônia, o agricultor José Atílio Gonçalves, de 48 anos, questionou a versão de que seu filho Joílson teria sido morto por agredir a esposa. Com o laudo da Polícia Civil em mãos, José afirmou que o filho foi assassinado cruelmente enquanto dormia pelo enteado.
“Falaram que meu filho foi morto pelo enteado que tentava socorrer a mãe, mas ele não tinha nenhuma escoriação pelo corpo. O laudo da Polícia Civil apontou que ele morreu devido a um traumatismo craniano provocado por agressão com instrumento cortante na cabeça”, explicou.
O agricultor conta que quando soube da agressão que o filho sofreu foi até o local e ainda o encontrou vivo. “Chamei a ambulância, mas ele não resistiu aos ferimento e morreu nos meus braços”, falou emocionado.
No dia do crime, a Polícia Militar (PM) prendeu Francivaldo como suspeito de ter praticado o homicídio. Ele foi encaminhado para a Delegacia de Polícia Civil em Vilhena.
“Espero que ele seja julgado e pague pelo crime que cometeu, que a justiça seja feita, pois além do meu filho ter sido morto de forma cruel, sua memória ainda foi manchada com boato de que ele teria agredido a esposa”, falou o pai que clama por justiça.
Texto: Extra de Rondônia
Fotos: Extra de Rondônia
