Está agendado para este final de semana encontro político com o deputado estadual Luizinho Goebel (PV) e representantes de vários partidos quando acontece mais uma rodada de conversações a respeito das eleições deste ano.
De acordo com um dos articuladores do encontro, o propósito é avançar na discussão para definição de nomes para a disputa majoritária. No entanto não deve haver pressão sobre Goebel para que ele decida se é ou não candidato a prefeito.
A fonte do Extra de Rondônia alegou que não faz sentido forçar o deputado a tomar posicionamento neste momento. “O nome do Luizinho está bem posicionado com relação a outros que vem sendo cogitados, portanto não faz muito sentido apressar as coisas”, avaliou o entrevistado.
Segundo ele, o encontro deste final de semana tem como fim manter a coesão do grupo partidário e discutir o cenário político local. A aliança política que pode ter Goebel como candidato ao Executivo tende a agregar vinte legendas, de acordo com o informante.
Caso o deputado resolva concorrer em outubro, a chapa majoritária deve ser complementada por nome vindo do PSDB, PSB ou PDT. “No caso dos tucanos, eu acredito que a vereadora Maria José seria uma ótima alternativa para candidata a vice-prefeita”, complementou o dirigente.
Num cenário em que Luizinho decline de participar da sucessão municipal, o grupo pode lançar um nome novo na política local. “O perfil ideal seria uma pessoa com histórico positivo de realizações na cidade e passado limpo”, explicou.
A aliança trabalha com a perspectiva de três candidatos na disputa a prefeitura, considerando que o radialista Júlio Silva (PSOL) deve mesmo concorrer. Os outros dois viriam, respectivamente, do próprio grupo político que almeja ter Goebel como cabeça de chapa, e do clã Donadon. “Será uma eleição polarizada, como já tem sido tradição na cidade”.
Sobre o contexto político local os articuladores ressaltam – “mas sem fazer torcida contra ou desejar o mal alheio” – os problemas enfrentados pela família Donadon, com a recente ordem de prisão contra o ex-deputado Marcos Donadon. “Neste momento em que a população está fazendo marcação forte sobre os políticos em virtude do processo de impeachment da presidente Dilma e da ‘Operação Lava-Jato’ a cobrança será maior. Onde houver o menor sinal de corrupção e coisas do gênero deverá existir também grande rejeição”, argumentou a fonte.
“Por isso, não é absurdo concluir que esta situação de nossos adversários deverá influir na decisão do eleitor”, finalizou.
Fonte: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia