### O governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB) visitou o Cone Sul nesta sexta-feira, 6. Você ficou sabendo? O Extra de Rondônia também não. Aliás, esta página eletrônica foi informada momentos antes de sua (atrasada, como sempre) chegada.
### O chefe do poder executivo local esteve em Colorado do Oeste, onde participou da inauguração da quadra de esportes da escola Marcos Donadon, e em seguida partiu para Corumbiara para lançar o projeto Estradão, do DER.
### Confúcio partiu para Ariquemes para dar continuidade à sua agenda. Com discursos bem curtos, eficientes (diferente da maioria dos que lhe acompanha) o governador passa a impressão de que não está muito interessado em eventos públicos.
### Ele demora muito pra chegar (em média pelo menos uma hora e meia de atraso) e sai tão rápido que é quase imperceptível. Administrador em segundo mandato é sempre assim. Não há mais o que conquistar.
### Falando em mandato, o agora deputado federal Lucio Mosquini (PMDB) fez uma afirmativa incômoda durante seu discurso em Corumbiara. Ao apontar para algumas máquinas do DER, disse que elas eram as melhores do mundo.
### Enquanto todos esperavam uma resposta comum, ele solta: “É a melhor máquina do mundo pra conseguir voto”. Logicamente que como todo bom político, o deputado percebeu que isso soaria mal, ainda mais depois de se eleger às custas do trabalho desenvolvido no DER, e conseguiu emendar a fala sem maiores prejuízos pra si.
### O senador Valdir Raupp (PMDB) também esteve presente na visita do governador. E o que isso tem de importante? Bom, para aqueles que acompanham a política de perto, não é difícil perceber que Raupp vem visitando a região com frequência.
### Ele está passando por uma má fase da política nacional, e a impressão que se tem é de que decidiu baixar a bola e passar novamente pelas regiões que já votaram nele. Raupp nunca prestou auxílio decente para o Cone Sul enquanto senador. Precisou estar em evidência (negativa) pra poder olhar pra região.
### Para encerrar, um radialista que responde pelo pseudônimo de Fábio Camilo, que era do município de Presidente Médici, mas que hoje mora em Brasília, está se achando a “última bolacha do Pacote”. Prega moralidade, mas já responde (ou ainda responde) a processos por caluniar pessoas. Se encosta na liberdade de expressão garantida pela Constituição, mas esbarra quando a extrapola ao acusar sem fundamentação. E tenta fazer isso com os vilhenenses. Vai esbarrar mais uma vez.
Texto: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia (Arquivo)