O que você fara pra tentar ajudar um filho? Com certeza essa é uma pergunta que tem inúmeras respostas.
O autônomo Abel Romualdo Tech, 37, juntou camisetas para vender. Aparentemente uma ação simples, porém importante pra ele.
O filho de sete anos, Gustavo Gabriel Rodrigues Tech, recebeu, segundo o pai, uma medicação errada no Hospital Regional e a decorrência foi a falta de movimento nos braços e pernas.
O garoto vive em uma cadeira de rodas e necessita de vários tipos de terapia pra reduzir os efeitos do problema que tem. O ideal é que faça uma cirurgia com células tronco.
O procedimento custa R$ 320 mil e só pode ser feito nos Estados Unidos. Uma espécie de tratamento paliativo pode ser feita no Brasil, em Goiânia (GO) onde a família passou quase sete meses.
Os vilhenenses retornaram por dois motivos: primeiro para dar continuidade ao processo judicial movido contra o município por conta da falha médica; segundo porque não tinham mais dinheiro. Segundo Abel, o prefeito Zé Rover (PP) havia se comprometido em ajudar custeando o aluguel da família, porém a ajuda nunca chegou. “O processo chegou a ser montado na prefeitura, mas por conta das prisões do secretários, não foi dado continuidade”, comentou Abel.
Os nervos do menino estão atrofiando pela falta de tratamento, e precisa voltar a Goiânia o quanto antes. Abel possui várias camisetas de clubes de futebol autografadas pelos maiores ídolos do futebol brasileiro. Ao lado do filho, Abel foi a vários treinos para conseguir as camisetas.
Na primeira vez que pediu ajuda, há cerca de dois anos, ele já havia colocado à disposição a coleção “que foi montada pra angariar fundos para o tratamento do Gustavo”, relata o pai. Entretanto, não houve procura pelos produtos.
A única saída que a família tem é tentar vender novamente as camisetas para juntar qualquer valor a fim de retornarem pra Goiânia, onde Abel trabalhou recebendo diárias e até mesmo como vendedor ambulante. O telefone de contato do pai do garoto é (69) 9272-2051. “Espero que possamos juntar um dinheiro razoável para retornar”, diz Abel.
Autor: Extra de Rondônia
Fotos: Extra de Rondônia
