DSC_0464-600x401-1-300x201A equipe de reportagem do Extra de Rondônia confirmou no início da tarde desta quinta-feira, 12 a identidade do advogado que foi preso pela Polícia Federal (PF) no começo da manhã. Trata-se de Wilson Negri.

De acordo com membros da seccional de Vilhena da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Negri prestou esclarecimentos sobre acusações relacionadas a uma possível fraude em âmbito federal, da qual é acusado de participação.

De acordo com fontes desta página eletrônica, os detalhes da operação conduzida pela PF ainda não foram apresentados. O presidente da OAB em Vilhena, Estevam Soletti, foi à sede da Federal no início desta tarde para se inteirar sobre o caso envolvendo o colega de profissão, e membro da atual administração da OAB no município. Wilson Negri é tesoureiro da seccional de Vilhena.

O presidente da OAB se comprometeu em enviar uma nota de esclarecimento à imprensa a respeito da prisão. Uma fonte deste site de dentro da Polícia Federal explicou que o caso envolvendo o advogado está tramitando em segredo de justiça. A PF esteve no escritório e na residência de Wilson Negri.

Um site de notícias local afirma que o causídico é acusado de sacar Requisições de Pequeno Valor (RPV), uma espécie de precatório que pessoas recebem ao ingressar com ações judiciais. Ainda segundo o periódico, o advogado é acusado de receber documentos e procurações de pessoas que haviam conquistado o benefício na justiça.

A PF trabalha com a informação de que a documentação encaminhada ao advogado, bem como a documentação das pessoas com direito a receber os benefícios eram falsificados. Os casos investigados pela polícia são todos da região nordeste do país.

O OUTRO LADO

De acordo com a imprensa local, Wilson Negri prestou serviços a outro advogado, este morador da região Nordeste do país. O veículo de comunicação alegou que o causídico vilhenense oficializou um contrato de prestação de serviço, com fixação de honorários. O documento fora registrado em cartório.

O periódico diz que este outro advogado, que mora no Nordeste, foi quem enviou a documentação cujas investigações apontam como falsas. O Extra de Rondônia deixa espaço aberto à defesa do advogado para apresentar versão sobre os fatos.

 

Texto: Extra de Rondônia

Foto:Arquivo E/R

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