O pré-candidato conta que o projeto lhe proporcionou um novo fôlego de vida
O pré-candidato conta que o projeto lhe proporcionou um novo fôlego de vida

O radialista Júlio Silva, o Julinho da Rádio, como é conhecido na região, vem ensaiando a sua segunda campanha eleitoral para o cargo de prefeito no município de Vilhena.

Mais pé no chão do que na sua primeira tentativa, o pré-candidato a prefeito pelo PSOL já está fazendo barulho por onde passa e já anunciou que mesmo não sendo candidato, continuará com as cobranças que vem fazendo em relação ao poder público.

Na redação do Extra de Rondônia, Julinho contou que decidiu colocar seu nome à disposição do partido em decorrência de um sonho que sempre teve.

O pré-candidato conta que o projeto lhe proporcionou um novo fôlego de vida, que lhe fez enxergar o mundo através de outras percepções. “Estou realizando um grande sonho e muita coisa mudou na minha vida. Estou me preparando adequadamente, estudando bastante, fato de que me rendeu mais disposição para falar com as pessoas”, comenta.

Natural de Araxá (MG), o radialista está em Vilhena há mais de vinte anos e começou sua carreira de comunicador em jornais impressos. “Depois fui para revistas e por fim rádio. Tinha o sonho de ser narrador esportivo e brincava de narrar os jogos que aconteciam no Mineirão”, relembra.

PROBLEMAS

Perguntado sobre o principal problema que o município enfrenta, do seu ponto de vista, o pré-candidato a prefeito é enfático ao dizer que trata-se da saúde. Júlio relata que a deficiência no setor vem de décadas e, de acordo com sua análise, falta gestão do município para sanar os problemas da área. Para Julinho, o “fatiamento” da prefeitura em partidos acabam engessando o mandatário, que começa a ter dificuldades em gerir os recursos para os setores.

O pré-candidato relata, ainda, que os técnicos estão fora da gestão da saúde, e isso acaba piorando as coisas. Ele defende a ideia de uma gestão participativa, através da qual profissionais de cada segmento traçam as metas que o prefeito deverá cumprir.

ANTI-CORRUPÇÃO

Júlio Silva acredita que é necessário mais transparências nos gastos públicos, e principalmente acesso das pessoas às prestações de conta. “Se o prefeito viajar e comer um sanduíche, o cidadão que quiser saber das contas do município deve ter acesso ilimitado”, diz.

O radialista acredita que diminuindo os focos de corrupção, há mais sobra de recursos para gerenciar os investimentos do município. Julinho defende, ainda, a criação do que chama de Comissão Social, ou seja, um grupo formado por diversas entidades (igrejas, maçonaria, poder judiciário, entre outros) que analisar com o prefeito todas as contas e gastos públicos.

De acordo com Júlio Silva, dessa forma, o gestor conseguirá trazer a sociedade civil para a prefeitura de Vilhena e reduzir ainda mais os focos de corrupção do poder público. Questionado sobre uma possível perda de poder por parte do prefeito, diante da ideia, o pré-candidato concorda, mas rebate: “Com essa comissão, tiramos o poder da caneta do prefeito, mas evita cadeia e olho grande”, contra-argumenta.

O pré-candidato usa como exemplo o caso da saúde pública do município de Vilhena para reforçar sua ideia. O município em 2015, segundo sua análise, teve mais de R$ 80 milhões destinados à saúde. Com as comissões anticorrupção, o prefeito conseguiria fazer muito mais pelo setor com o mesmo investimento. “Onde não tem corrupção, sobra dinheiro”, afirma. O pré-candidato comenta que modelos parecidos de gestão estão sendo implantados em várias regiões do país como, por exemplo, nos municípios de Londrina e Maringá, ambos pertencentes ao estado do Paraná.

DESEMPREGO

O pré-candidato mostra bastante encantamento com o modelo de gestão participativa. Até mesmo em assuntos complicados, como a geração de emprego e renda, Júlio Silva defende a descentralização do poder. O prefeiturável acredita que o empresariado é capaz de desenvolver projetos para burlar a crise.

Segundo seu entendimento, um conselho de empresários pode ser formado através da prefeitura para que se desenvolva projetos viáveis para geração de emprego e renda.

ALIANÇAS

Questionado acerca das possíveis alianças que o partido pode formar a fim de consolidar sua possível candidatura, Júlio Silva rechaça qualquer tipo de acordo visando a prefeitura. “Defendemos um projeto diferente, adotando a política do cooperativismo. Um candidato deve caminhar com instituições”, acredita.

A ideia de coligações partidárias é uma espinha de peixe na garganta do pré-candidato. “Quando há uma coligação, já é o começo da corrupção”, diz.

Natural de Araxá (MG), o radialista está em Vilhena há mais de vinte anos
Natural de Araxá (MG), o radialista está em Vilhena há mais de vinte anos

Texto: Extra de Rondônia

Fotos: Extra de Rondônia

 

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