Quando o assunto é política, está cada vez mais raro manter uma opinião até o fim. Recentemente, o Extra de Rondônia lançou uma série de reportagens com os pré-candidatos do município de Vilhena a fim de saber o que pensam sobre os mais variados assuntos relacionados à sociedade, principalmente sobre gestão municipal.
A ideia era fazer com que as pessoas conhecessem de perto o perfil de cada um.
O que chamou a atenção, no entanto, não foram as entrevistas em si, mas os desdobramentos das discussões através das quais se definem os grupos que irão se enfrentar nas urnas.
Todos os candidatos entrevistados foram unânimes ao criticar o mandato do atual prefeito, Zé Rover (PP). Todos, sem exceção, disseram que o município não tem gestão, fato que gera um alto custo para manter os acordos políticos.
A maioria dos pré-candidatos defendeu, também, uma composição de chapa leve, com poucos partidos para não engessar a administração municipal, como vem acontecendo atualmente.
O que é mais curioso é que semanas depois da veiculação destas entrevistas, o vice-prefeito, Jacier Dias (PSC) confirma uma reunião com 20 partidos para a viabilidade de um “frentão”, que enfrentaria um(a) candidato(a) da família Donadon, liderada pelo ex-prefeito Melki Donadon, e assim para garantir a prefeitura de Vilhena.
Na lista dos pré-candidatos apresentados pelo atual vice-prefeito, estão os pré-candidatos, Vera Paixão (PSC), Eduardo da Granja (PV) e Jaime Bagattoli (PSDB). Todos rechaçaram a ideia de grandes composições, mas possivelmente “esqueceram-se” do que falaram semanas atrás à esta página eletrônica.
Texto: Extra de Rondônia
Montagem: Extra de Rondônia
