A advogada Aleteia Michel Rossi procurou o Extra de Rondônia no início da tarde desta sexta-feira, 20, para relatar os transtornos e constrangimentos que um grupo de vilhenenses passou entre os dias 18 e 19 de maio no aeroporto de Cuiabá (MT). Segundo ela, o grupo tentava embarcar para Vilhena.
O voo era de responsabilidade da empresa Azul Linhas Aéreas e tudo começou no dia 18, quando os passageiros vieram a Vilhena por duas vezes e retornaram a Cuiabá sob a alegação, por parte da empresa, de que o aeroporto vilhenense não tinha condição de receber o voo. O clima ficou mais tenso quando os passageiros indagaram a situação ao servidor da empresa identificado como Pedro neto, que respondeu: “Vilhena é uma cidade de merda”.
Depois de muita discussão, a empresa informou aos passageiros, que eles seriam levados ate´o município de Cacoal, mesmo os funcionários sabendo que na cidade rondoniense também não havia teto compatível com as condições de pouso. “O próprio piloto nos confirmou isso. Mas disse que era obrigado a ir até Cacoal por determinação da empresa”, relembra a advogada.
Ainda segundo a denúncia, registrada no Tribunal de Justiça do Estado do Mato Grosso (TJ-MT). O grupo de passageiros foi a Cacoal e teve que retornar a Cuiabá pelo fato de não haver o teto como a empresa já havia anunciado. Uma segunda reclamação foi feita pelos passageiros no guichê do TJ no aeroporto cuiabano, desta vez no dia 19 de maio.
Ao retornarem a Cuiabá, os passageiros reiteraram o pedido de que a empresa fornecesse transporte terrestre, o que foi negado por diversas vezes. “No segundo dia de tentativa já era mais de três horas da tarde e ainda não havíamos almoçado”, conta a passageira.
Aleteia Michel Rossi confirmou que o grupo irá mover uma ação judicial contra a empresa. “Foi muito humilhante, havia mulheres com bebês, idosos, e fomos tratos com muita humilhação”, reclama. Nesta quinta-feira, 19, esta página eletrônica registrou uma história parecida de passageiros da mesma empresa que tiveram problemas com o transporte. Veja mais sobre o assunto através do link.
Texto: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia
