Segundo TSE, Marcos Rogério recebeu R$ 100 mil da construtora Queiroz Galvão
Segundo TSE, Marcos Rogério recebeu R$ 100 mil da construtora Queiroz Galvão

Um dos “xerifes” da Câmara dos Deputados, o corregedor-geral Carlos Manato (SD-ES), recebeu R$ 200 mil em doações de campanha de empreiteiras investigadas pela operação Lava Jato.

As doações foram feitas durante as eleições de 2014. As doações de empreiteiras investigadas também chegaram a outro provável “xerife” da Casa, o deputado Marcos Rogério (PDT-RO), apontado como o favorito para presidir o Conselho de Ética da Casa.

Ambos os cargos são responsáveis por analisar a conduta dos colegas que devem ser investigados pela PGR (Procuradoria Geral da República) em breve. Os deputados dizem que as doações não comprometem sua atuação no Parlamento.

Carlos Manato, que está em seu quarto mandato na Câmara, assumiu a corregedoria da Casa no dia 5 de fevereiro, substituindo o deputado Átila Lins (PSD-AM) por indicação do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Segundo reportagem publicada pelo jornal “O Estado de S. Paulo”, Paulo Roberto Costa listou os nomes de pelo menos 28 políticos envolvidos no esquema. Nenhum deles, porém, seria do PDT ou do Solidariedade. A revista “Veja” também já publicou uma lista com pelo menos 12 nomes de políticos suspeitos de receberem propina do grupo.

Com as investigações da operação Lava Jato em fase avançada, Manato poderá receber pedidos de abertura de inquérito contra deputados acusados de participar do esquema que, segundo a PF, desviou pelo menos R$ 10 bilhões da Petrobras.

CONSELHO DE ÉTICA

Marcos Rogério (PDT-RO) por sua vez, é apontado como o mais forte candidato a assumir a presidência do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. O conselho é o órgão dentro da Câmara responsável por analisar os casos de quebra de decoro parlamentar e sugerir punições.

Segundo dados do TSE, ele recebeu R$ 100 mil da construtora Queiroz Galvão, também suspeita de participar de cartel e superfaturar obras da Petrobras. Assim como no caso de Manato, a doação feita pela empreiteira foi intermediada pelo partido do parlamentar, neste caso, o PDT.

Marcos Rogério também nega que sua conduta na presidência do Conselho de Ética, caso ele seja escolhido para o cargo, possa ser influenciada pela doação da Queiroz Galvão.

 

Texto: Rondoniaovivo

Foto: Divulgação

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