todos contra@@@ Foi mesmo para o vinagre a pretensão de se criar um “grupão” visando polarizar a disputa sucessória em Vilhena mais uma vez. Depois de muito ensaio e lero-lero, como era esperado não houve consenso entre os vários interessados em ser prefeito da cidade.

@@@ O primeiro a romper a aliança foi Jaime Bagatoli (ex-PSDB), mas com uma particularidade: implodiu a coisa dentro do próprio partido ao qual faz parte. Com isso, se a coisa na sigla tucana estava ruim, agora piorou.

@@@ Depois, Aparecido Caputi causou constrangimento em nova rodada de negociações, ao se confrontar com o presidente da Câmara Municipal de Vilhena, Junior Donadon (PSD), usando argumentos estapafúrdios. Caputi foi contrário a fazer pesquisa de intenção de votos na sociedade para saber quem tinha potencial político para encabeçar a chapa. Vai vendo!

@@@ Falando no Presidente do Legislativo: movimento liderado por Luizinho e outro pelo ex-prefeito Melki Donadon brigam pelo apoio de Junior Donadon, apesar dele manter sua pré-candidatura a prefeito. Analistas políticos afirmam que Junior é o fiel da balança nestas eleições. Tem potencial para disputar a prefeitura, mas, caso decida apoiar alguém, leva consigo um grupo de peso que fará a diferença no pleito.

@@@ O “Japonês da Granja”, apadrinhado pelo deputado estadual Luizinho Goebel, não parece muito a fim da tal composição, e ficou liberado para anunciar – como o fez em entrevista ao Extra de Rondônia no início da semana – que é o único cabeça de chapa de aliança que conta com quinze legendas.

@@@ Por falar no “Japa”. O homem precisa emergencialmente contratar assessorias – uma jurídica e outra de marketing – especializadas na área política para continuar com seu projeto de chegar à principal cadeira do Palácio dos Parecis. Simpatia, educação e outras qualidades ele tem, o que falta é a orientação de profissionais. A suspensão pela Justiça Eleitoral do lançamento de sua pré-candidatura e a retirada de sua página na rede social Facebook são sinais de que precisa agir e não ignorar a situação.

@@@ Voltando ao assunto do “grupão”. O ex-senador Expedito Júnior, presidente regional do PSDB, em recente visita à Vilhena, deu carta branca ao deputado Luizinho Goebel para que organize e comande uma candidatura única contra o clã Donadon, com apoio do “grupão”. Não deu certo. O polaquinho lançou o Japonês e o “grupão” ficou só. Ou seja, começou errado.

@@@ Entretanto, a advogada Vera Paixão, do PSC, do tal “grupão”, parece não estar disposta a jogar a toalha. Dirigentes de seu partido anunciam que a causídica mantém a pretensão, e se for o caso pode até disputar as eleições sem compor aliança com qualquer outra legenda.

@@@ E, finalizando, de Brasília veio a notícia que o PDT tem sim candidato a prefeito em Vilhena, com benção do presidente regional do partido, senador Acir Gurgacz. O ungido é o empresário e advogado Josemário Secco.

@@@ Então, pode ser que este ano o eleitor vilhenense tenha de fato oportunidade de escolher uma “terceira via”, assim como uma “quarta via”, “quinta via” e por aí vai.

 

Texto: Extra de Rondônia

Foto: Ilustrativa

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