001O hemocentro do município de Cerejeiras foi desativado há vários meses, com isso, pessoas que precisam de transfusão estão morrendo por falta de sangue naquele município.

De acordo com informações repassadas a redação do Extra de Rondônia, o banco de sangue funcionava numa sala no Hospital Municipal São Lucas, mas foi desativado e três funcionários foram alocados na delegacia.

A reportagem desta página eletrônica procurou a diretora do hospital para pedir informações sobre o centro, mas a mesma disse que não tem a chave da sala. E, quem poderia dar informações seria a secretária de saúde, mas ela está em viagem a Porto Velho.

Todavia, o hemocentro antes de ser desativado por definitivo, ficou funcionando por noventa dias. O Estado propôs ao município a manter o centro ativo, porém, em contra partida o município deveria se responsabilizar por arcar com a alimentação de três funcionários cedidos pelo governo e transporte se fosse necessário e a contratação de um bioquímico.

Em reunião entre representantes da saúde, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e vereadores, foi discutido a questão da importância do hemocentro na região. Mas não chegaram a nenhum acordo e, com isso, o hemocentro de Cerejeiras foi desativado, prejudicando a população do Cone Sul. Pois quem precisa de transfusão com urgência, tem que ser transferido para Vilhena.

Está semana uma mulher de 26 anos, grávida de seis meses perdeu a vida após passar por uma cirurgia no hospital municipal, pois ela sofreu hemorragia e por falta de sangue, acabou morrendo após ser transferida para o Hospital Regional em Vilhena.

Texto: Extra de Rondônia

Foto: Extra de Rondônia

 

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