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Chefe da organização, “Cascão” foi condenado a 12 anos de prisão

Em sentença proferida na última semana, A justiça do Estado de Rondônia julgou e sentenciou os acusados Gilmar Paulino Ritter, vulgo “Cascão”, Eliziane da Silva Fernandes, Wellington Lanes da Silva, Vanessa Santos Pessoa e Aldemir de Brito, todos qualificados pela prática do crime de tráfico de drogas, baseado no artigo 33, do Código Penal.

De acordo com a sentença, “Cascão”, apontado como o chefe do grupo criminoso, deverá cumprir uma pena solidificada em 12 anos e 7 meses de prisão inicialmente em regime fechado, além ao pagamento de multa. Aldemir de Brito foi condenado a 5 anos de reclusão e ao pagamento de 500 dias-multa no valor de 1/30 (um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato, devidamente atualizado, em regime inicial semiaberto.

Já os denunciados Eliziane da Silva Fernandes (esposa de “Cascão”), Wellington Lanes da Silva e Vanessa Santos Pessoa tiveram suas penas arbitradas em 6 anos e 2 meses de reclusão e multa, mas poderão responder por seus crimes inicialmente no regime semiaberto.

Não obstante, o juiz deixou de substituir a pena privativa de liberdade cominada ao réu por penas restritivas de direito. “Não concedo aos réus o direito de recorrer em liberdade, eis que responderam o processo presos, persistindo os motivos da segregação cautelar, mormente a manutenção da ordem pública e garantia da aplicação da lei penal. Condeno os réus ao pagamento de custas processuais.

“OPERAÇÃO CASCÃO”

A condenação é baseada no excelente trabalho realizado pelo setor investigativo da Polícia Civil (PC) de Cerejeiras que, na época, era comandada pelo delegado interino Renato César Morari, e que contou com apoio de instituições públicas do município. Com provas contundentes em mãos contra os envolvidos, o delegado eclodiu a “Operação Cascão”, vindo a prender alguns dos suspeitos e a recuperar produtos oriundos da permuta pela droga. Outros foram presos em dias subsequentes.

Durante as investigações, inclusive com interceptações telefônicas autorizadas pela justiça, a polícia descobriu que o grupo realizava a comercialização de entorpecentes a mando de “Cascão”, que gerenciava o esquema criminoso por meio de mensagens e ligações telefônicas originadas no interior do presídio Cone Sul, em Vilhena.

 

Texto: Extra de Rondônia

Fotos: Extra de Rondônia

 

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