O apenado Paulo Muniz, de 48 anos, morto a tiros na noite desta quarta em Vilhena, estava recebendo ameaças de morte.
A informação veio de sua esposa Elza Martins da Silva, de 47 anos, que narrou a polícia que seu marido só andava armado, pois vinha sendo ameaçado de morte.
O atirador esperou a oportunidade (entrega do caldo) para ter acesso a casa. Na versão da mulher, o criminoso de estatura alta, magro e moreno claro rendeu ela e o entregador e disse: “Só quero o seu marido”.
Neste momento o atirador viu Paulo e foi em direção a ele dentro da casa. A vítima foi alvejada por um disparo na cabeça e outro tiro atingiu a parede.
Após o crime, a polícia encontrou quatro cápsulas intactas de pistola 380, 113 gramas de cocaína e cadernos de anotações do comércio de drogas com valores altos com a relação de compradores.
A arma que a vítima possuía, uma pistola 380, não foi encontrada na casa, o que leva a polícia a investigar se houve troca de tiros e se o criminoso fugiu levando a arma da vítima.
O casal há dois anos atrás caiu por tráfico na divisa de Vilhena com Comodoro, com mais de três quilos de drogas.
A mulher arrolada inicialmente como testemunha e vítima da morte de Paulo, pode se tornar culpada, caso fique provado sua participação no comércio de drogas.
Texto: Extra de Rondônia
Fotos: Extra de Rondônia