macacos-cego-surdo-e-mudo-1-1ROSANI ARTICULA

Conhecidos os vitoriosos e derrotados, o clima volta ao normal na cidade de Vilhena. Agora, após o período eleitoral, é momento de confiar no trabalho das autoridades políticas eleitas. Rosani Donadon (PMDB), que conseguiu mais de 21.356 votos – quase 5 mil votos a mais do seu concorrendo Eduardo Japonês (PV), que obteve 16.822 – já articula aliados no Legislativo para fazer um bom governo.

OPOSIÇÃO SISTEMÁTICA

Harmonia e respeito entre o Executivo e Legislativo foram as palavras mais usadas em reunião entre Rosani e a maioria dos vereadores (re)eleitos nesta semana. Isso é bom para os vilhenenses. Quando um governo conta com o apoio e o bom senso dos parlamentares, na aprovação de projetos importantes, o município é quem ganha com isso. Oposição sistemática só dificulta avanços na gestão. Agora, sugestões e críticas, quando construtivas, na tribuna da Casa da Casa de Leis, são bem-vindas, e até salutar para a democracia.

CRÍTICOS FORA

Um detalhe marcou as eleições municipais deste ano. Candidatos ao Legislativo, que usaram redes sociais e veículos de comunicação para tecerem críticas a outros candidatos ao mesmo cargo, principalmente vereadores da atual legislatura, obtiveram pífia votação nas urnas. Isso demonstra que os eleitores queriam é mais ouvir propostas de trabalho e não reclamações, cutucadas. Ponto para o eleitorado.

CÂMARA PRODUTIVA

A atual legislatura da Câmara de Vilhena ficará marcada na história como a mais produtiva. São inúmeros projetos de leis, requerimentos, indicações apresentados desde janeiro de 2013. Além disso, entre 2015 e 2016, o Poder Legislativo coordenou eventos importantes, na área de segurança pública, desenvolvimento econômico, comunicação, saúde e outros. O presidente da Câmara, Junior Donadon (PSD), nesses dois anos, conseguiu organizar a casa, ganhando credibilidade e prestígio perante a comunidade.

MISSÃO IMPOSSÍVEL

Se hoje a Câmara, devido a todo esse trabalho, ganhou notoriedade estadual, esse aspecto deverá ser mantido na próxima legislatura. O próximo presidente terá a árdua missão de “ser melhor”, ou pelo menos, “manter” o ritmo de ações no Legislativo. É um desafio para os vereadores novatos, que entram com gás para mostrar trabalho.

VIDRAÇA

Entretanto, o tiro pode sair pela culatra. Os novatos agora viraram vidraça e as atenções são voltadas a eles. Críticas? Vamos ver quando tempo vai demorar para que a população inicie os primeiros bombardeios contra fulano ou sicrano.

GATO

Mudando de assunto. Em breve, deve sair o relatório final do caso que ficou conhecido em Vilhena como “Gato na Granja”. Em Cacoal, técnicos da Eletrobrás analisam os equipamentos confiscados na Granja Brasil por furto de energia na referida empresa que fica localizada na área rural de Vilhena. O fato aconteceu m 15 de setembro passado, com direito a Boletim de Ocorrência. Na ocasião, técnicos da Eletrobrás, em averiguação de rotina na referida granja, encontraram a chave de aferição com o fio tampado a entrada e saída nas fases “A” e “C”, e que, devido a esta alteração, a energia não estaria sendo contada no relógio do medidor.

TUCANO REVOLTADO

O tucano Junior Pintor, deu umas cutucadas à coordenação de campanha de Eduardo Japonês. Segundo ele, o Japa poderia ter ido melhor não fosse pela teimosia de algumas pessoas da coordenação, que acabaram cometendo erros que custaram caro no resultado final. Junior quer que o Japa continue na política, mas tem que tirar as sanguessugas que estão perto dele. A quem se referiu o tucano revoltado?

TRÁGICA GESTÃO

E o prefeito de Vilhena, Zé Rover? Alguém ainda lembra dele? O camarada sumiu e só aguarda o final do seu mandato, em 31 de dezembro deste ano. Conclui 8 anos de mandato, digamos, de forma trágica, deixando um município em colapso administrativo, com a prefeitura com dívidas com o empresariado local, sem dinheiro para pagar servidores e lembranças de corrupção e prisões dos seus principais secretários e assessores. É uma pena!

ENCURRALADO

Para encerrar: o senador rondoniense, Valdir Raupp, está encurralado pela operação Lava-Jato. Além de ser alvo de quatro inquéritos e uma denúncia, o esposo da peemedebista Marinha Raupp (deputada federal), terá que colocar parte dos seus bens à disposição da Justiça. A pedido da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República (PGR), o ministro Teori Zavascki, relator dos processos do petrolão no Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o sequestro de até meio milhão de reais do patrimônio de Raupp e dois assessores.

 

 

Texto: Extra de Rondônia

Foto: Ilustrativa

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