Autoridades da Polícia Federal e Ministério Público de Rondônia concederam entrevista coletiva à imprensa para explicar os motivos da prisão do prefeito de Vilhena, Zé Rover (PP), ocorrido nas primeiras horas desta quinta-feira, 10.
Na coletiva, estiveram presentes o delegado de Polícia Federal, Flori Cordeiro, o promotor de justiça Elício de Almeida e Silva, e o Procurador-geral de Justiça de Rondônia, Cláudio Wolff Harger.
Flori explicou que a prisão do prefeito deve-se à operação chamada de “Áugias”, que é o desdobramento direto das Operações “Stigma” e “Ficus”, que levaram à prisão secretários municipais, empresários envolvidos em crimes de corrupção e organização criminosa cuja atuação se dava na cúpula da administração municipal de Vilhena.
Afirmou que os bens do prefeito foram bloqueados para ressarcimento ao erário público. O delegado revelou que as propinas no crime chegam a R$ 5 milhões.
Já Cláudio Wolff Harger foi mais direto ao dizer que Zé Rover era o chefe da organização criminosa que agiu na prefeitura de Vilhena. As autoridades explicaram que nada era contratado sem que se pagasse propina.
Ainda, Flori afirmou que as investigações continuam e podem revelar novos fatos. Ele evitou falar se mais prisões podem ser feitas em Vilhena.
Texto: Extra de Rondônia
Fotos: Extra de Rondônia