Pimenteiras do Oeste e Cabixi, na região do Cone Sul, estão incluídos na lista dos municípios em alerta por fazerem parte da fronteira com a Bolívia.
De acordo com o deputado estadual Dr. Neidson (PMN), além destes municípios, outros “sofrem a falta de policiamento, fiscalização e segurança da Polícia Federal e da Marinha, um dos fatores que contribuiu com o aumento do contrabando, descaminho, prostituição, furto, roubo entre outros, tornando a fronteira uma terra sem lei”
O deputado teve aprovada sua indicação para a realização de audiência pública na Assembleia Legislativa nesta quinta-feira (17), às 15h, no Plenário das Deliberações, onde será discutido com o governo do Estado e demais autoridades a segurança nas fronteiras.
Segundo Dr. Neidson, a fronteira Brasil-Bolívia é um símbolo do abandono, “passagem de acesso fácil aos dois países, tornado um território aberto ao tráfico e contrabando”.
O parlamentar ressalta que nos últimos anos nada tem sido feito para modificar esta situação, “o que torna este pedaço do Brasil Amazônico, um território onde seguir a lei é um exercício complexo”.
Para se ter noção do tamanho do problema, afirma Dr. Neidson, a extensão da fronteira entre o Estado com a Bolívia é de 1.342 km, abrangendo também os municípios rondonienses de Guajará-Mirim, Nova Mamoré, Costa Marques, Alta Floresta do Oeste, São Francisco do Guaporé e Alto Alegre dos Parecis.
Os maiores problemas, segundo o parlamentar, são os portos clandestinos que mantêm suas atividades, especialmente à noite, onde “atravessa de tudo”, afirmou.
Atualmente, finalizou o parlamentar, somente as Polícias Civil e Militar têm realizado trabalho de fiscalização e controle referente às fronteiras, exercendo, assim, funções alheias às suas.
Texto: Extra de Rondônia / Assessoria
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