O deputado estadual Luizinho Goebel (PV), em seu pronunciamento na tarde desta terça-feira (13), falou na dificuldade na coleta de sangue em todo o Estado. “Em caso de tragédia, teríamos dificuldade em atender pacientes”, informou.
Complementou afirmando que há alguns meses o governo, através do Hemocentro, passou a cobrar R$ 428, por bolsa, dos hospitais particulares.
Goebel questionou que “se o produto é oriundo de doação, como é que o governo vai cobrar por este sangue?”. Ele explicou que, ao buscar informações, soube que não cobra pelo sangue, “mas cobra dos hospitais particulares o material da coleta e armazenagem”.
O parlamentar disse que somente 2% do sangue coletado no Estado são repassados aos hospitais particulares. Com este índice tão baixo, disse que o governo poderia deixar de cobrar para que não crie uma dúvida maior no seio da sociedade.
Em conversa com o gerente do hemocentro de Vilhena, este afirmou que diminuiu em 50% o número de doações após a divulgação desta notícia, informou Luizinho. O parlamentar pediu que os técnicos façam reunião e coloquem o tema em discussão, que busquem solução e realizem campanhas.
Disse Goebel que todas as campanhas pedem para doar vida. “E é preciso que as pessoas continuem a doar vidas sempre”, acrescentou.
DIPLOMAÇÃO
O parlamentar participou nesta semana da diplomação dos vereadores, prefeitos e suplentes de Chupinguaia e Vilhena. Ele citou o avanço nas eleições deste ano, em que não se viu panfletagem nas ruas nem papeis jogados em via pública. “Isso é respeito às leis e ao meio ambiente”, exaltou, enaltecendo o trabalho da Justiça Eleitoral.
Luizinho disse que os locais de votação a Polícia Civil, Polícia Militar e Justiça Eleitoral mantiveram as pessoas afastadas a 100 metros, o que impediu a boca de urna. Ele concluiu parabenizando o juiz eleitoral da região, Anderson Cavalcanti Fecuri.
Texto e foto: Assessoria