A prefeita do município de Vilhena, Rosani Donadon (PMDB) recebeu na tarde desta segunda-feira, 6, uma equipe do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) com membros de Brasília e dos municípios de Vilhena e Pimenta Bueno.
A pauta do encontro permeou o início dos projetos de pavimentação da BR-174, a qual liga o cone-sul de Rondônia ao noroeste do Matogrosso.
Os engenheiros Vitor Azevedo e Nickolas Mendes de Matos, ambos representantes do consórcio PROSUL-APPE apresentaram parte do projeto inicial, destacaram que os trabalhos encontram-se na fase 3, a qual consiste no reconhecimento de campo, tais como topografia, identificação de jazidas de cascalho, entre outros. Ambos são de Brasília e inseridos nesta fase do projeto.
O representante do DNIT em Pimenta Bueno, o analista André Lima dos Santos, bem como o técnico de Vilhena, Ivo Alves Pereira apresentaram pormenores referentes à região, e também as especificidades do projeto como um todo.
Participaram também da reunião os secretários de planejamento Valdiney de Araújo Campos, de meio ambiente, Jorge Rabelo, de indústria e comércio, Faiçal Akkari, o presidente da Câmara de vereadores, Adilson de Oliveira e o vice-prefeito, Darci Cerutti.
A prefeita Rosani Donadon demonstrou muito interesse na proposta apresentada pelo DNIT tendo em vista todo o ganho socioeconômico que Vilhena tem com o asfalto na rodovia em questão. “O município é um dos maiores da região e atenderá muitas cidades do noroeste mato-grossense em vários setores comerciais. A injeção de recursos em nosso município poderá fomentar a economia local e contribuir com a expansão econômica de nossa cidade”, comentou Rosani.
O grupo do DNIT segue nesta terça-feira, 6, para Juína (MT) onde irá apresentar o mesmo projeto ao chefe do Poder Executivo local. As autoridades vilhenenses irão acompanhar a equipe de técnicos à cidade vizinha.
PARTICIPAÇÃO
A prefeita Rosani Donadon auxiliou o grupo de técnicos do DNIT na apresentação de informações referente ao planejamento do Município, bem como do meio ambiente. Os engenheiros precisam de todos os detalhes para finalizar o estudo de pré-viabilidade do projeto, o qual tem um prazo de pelo menos seis meses para ficar pronto devido a quantidade de detalhes presentes na proposta. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) também está engajada na ideia, de certa forma. A superintendência do órgão demonstrou interesse em fixar uma base na divisa entre os dois estados para garantir o controle do tráfego na região.
DESAFIOS
Um dos maiores desafios identificados pelo grupo que participou da reunião nesta segunda-feira, é justamente a questão das terras indígenas presentes no caminho entre Juína e Vilhena. Segundo a observação dos técnicos, a reserva pode representar um entrave de grandes proporções tendo em vista a legislação que cuida dos indígenas, bem como da preservação ambiental, ambas observadas no estudo inicial do projeto.
Texto e fotos: Assessoria