Um caso inusitado ocorreu no Hospital Regional de Vilhena e emocionou toda a equipe da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da unidade.

Uma criança de dois anos apresentava um quadro clínico gravíssimo e foram necessárias adaptações e desdobramento de todos os profissionais do setor para estabilização e salvamento da vida. O paciente foi levado para Porto Velho em uma aeronave própria para esse tipo de transporte.

O pequeno foi internado na pediatria há quatro dias e na manhã desta terça-feira, 07, o estado de saúde do garoto evoluiu, fazendo com que ele fosse levado para a UTI do Hospital Regional. Lá, quatro intensivistas e dois pediatras permaneceram para cuidar da criança, já que a UTI de Vilhena não dispõe de uma ala pediátrica e não tem equipamentos e drogas adequadas para o atendimento de pacientes que não sejam adultos.

Na quarta-feira, 08, havia a necessidade da transferência urgente do menino por transporte aéreo e o diretor administrativo Wagner Borges juntamente com a diretora de práticas assistenciais, Graziele Jacob, pediram ao governo do Estado através da Central de Regulação de Urgência e Emergência (CRUE) uma aeronave própria para transportes de pacientes em estado gravíssimo.

Um dos médicos que acompanhou a situação, André Luiz Oliveira, explicou que o caso da criança era complexo. “O estado era gravíssimo. Ele estava com choque séptico, uma infecção generalizada e Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (Sara). A chance de conseguirmos salvá-lo era mínima, mas adaptamos os equipamentos adultos para atendê-lo e diluímos drogas de acordo com a necessidade dele até conseguirmos estabilizá-lo com segurança e colocá-lo na aeronave”, detalhou.

“Para nós foi emocionante, porque não havia como cuidar daquela criança em uma UTI adulta, mas todos nos empenhamos para ver o menino vivo e quando ele foi levado para Porto Velho a sensação foi de dever cumprido. Não há salário que pague assistir uma vida sendo salva”, disse uma enfermeira que participou de toda a ação.

A criança já respirava por ventilador, outro aparelho que foi adaptado provisoriamente para que o garoto conseguisse sobreviver. O transporte terrestre não era permitido, por isso a aeronave foi necessária. O secretário adjunto Evandro Gomes ressaltou que não se deve medir esforços para salvar uma vida e parabenizou os profissionais da UTI que atenderam o paciente. Wagner Borges e Evandro Gomes acompanharam a família da criança até a decolagem da aeronave. O transporte feito do Hospital Regional de Vilhena até o aeroporto foi feito pela equipe da Rima, utilizando uma ambulância da Unimed.

A psicóloga Diene Nepomuceno também ficou satisfeita com a ação. “Casos como estes nos emocionam. Ouvimos constantes reclamações e é interessante que a população saiba o que acontece de bom nos nossos corredores”, salientou.

Fonte: Assessoria

sicoob

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