Jovens entre 18 a 24 representam o número maior de vítimas

O Brasil apresenta uma taxa de 23 mortes no trânsito para cada 100 mil habitantes, segundo estimativa divulgada pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

Dados levantados pelo DPVAT (seguradora que cobre as vítimas de acidente de trânsito a nível Brasil), de 2015 a 2016, 26 % das vítimas foram mulheres e 74% homens. Ainda segundo o levantamento do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), 60 % foram homens que ocasionaram acidentes de transito e 40 % mulheres.

Conforme uma pesquisa feita pelo P-TRAN (Pelotão de Trânsito da Polícia Militar), nestes três primeiros meses foram registrados 170 acidentes de trânsito envolvendo vítimas não fatais [lesões, fratura exposta, queimaduras], e 18 acidentes sem vítimas [danos materiais entre os envolvidos], sendo as vítimas mais homens que mulheres.

De acordo com o Chefe do Pelotão de Trânsito P-TRAN, 2º Sargento Sanaik Portela Batista, grande parte dos acidentes de transito registrados em Vilhena são devido à falta de consciência de quem  está dirigindo e pilotando um veículo motorizado. “Conforme uma pesquisa levantada, o Brasil carece de políticas públicas voltadas para o trânsito, pois mesmo com leis mais severas, políticas municipais, segurança e tecnologia de um veículo e fiscalização cada vez mais acirrada, não houve diminuição de acidentes com vítimas fatais, pelo contrario só tem aumentado”, salientou o chefe do P-TRAN.

Outro detalhe, o Sargento Sanaik ressalta que a maioria os acidentes registrados são motocicletas envolvendo jovens entre 18 e 24 anos de idade, em alguns casos sem possuir a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).  Em 2016 a P-TRAN registrou dez acidentes com vítimas fatais, a maioria envolvendo jovens. “O Brasil precisa investir na educação no trânsito, ter respeito a uma placa de pare, uma faixa de pedestre, assim como a vaga de estacionamento para um portador deficiente. Portanto a educação no trânsito vem de casa, da escola” finaliza o chefe do P-TRAN.

Oscar Alves, 27, estudante universitário, conta que há cerca de quatro anos sofreu um acidente na Avenida Paraná causado por uma motorista que invadiu a preferencial, e na colisão sofreu múltiplas fraturas pelo braço, ficando 25 dias internado no Hospital Regional. Como consequência do acidente, o acadêmico disse que ficou com sequelas no braço direito e na coluna. “ Se essa mulher tivesse prestado atenção no que estava fazendo ou se a auto escola tivesse ensinado a dirigir corretamente, eu não estaria nessa situação. As escolas precisam ensinar mais esse futuros condutores que não estão apenas dirigindo para eles, e sim para as outras pessoas”, finaliza Oscar.

Sargento Sanaik, Comandante do Pelotão de Trânsito em Vilhena

 

Fonte: Extra de Rondônia

Foto: Arquivo

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