Ao adotar a suspensão imediata do pagamento dos subsídios ao agora vereador cassado Carmozino Alves, o Poder Legislativo de Vilhena oficializa o reconhecimento da decisão judicial que o afastou da Câmara de Vereadores.
Mais medidas foram adotadas, como a análise jurídica acerca dos salários que já foram pagos a ele nos primeiros quatro meses do ano, e estava previsto despacho a expediente à Justiça Eleitoral para que o suplente a ser convocado fosse indicado.
Isso porque na decisão de cassação do mandato de Alves ficou estabelecido a anulação dos votos que ele recebe, criando dúvidas acerca da permanência dos cálculos do coeficiente eleitoral que definiu o resultado da coligação a que Carmozino pertenceu nas eleições passadas.
O vereador reeleito e agora enfrenta este revés foi ouvido pela reportagem do Extra de Rondônia na manhã desta quarta-feira, quando foi por acaso encontrado no escritório de seu advogado. Ele limitou-se a dizer que já recorreu da sentença e aguarda com otimismo resultado do recurso.
CPI – Apesar da situação inusitada, a Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga suposta quebra de decoro parlamentar de Alves, além dos vereadores reeleitos Vanderlei Graebin e Junior Donadon, permanece com seus trabalhos de finalização. E não é apenas o problema da, pelo menos, momentânea extinção do mandato de Carmozino que cria situação controversa.
Os outros dois acusados vem reiteradamente recusando-se a receber notificações e convocações da CPI, e o relatório será finalizado sem que Donadon e Graebin sejam ouvidos. No entanto, vereadores que compõem a Comissão garantem que a amplo direito de defesa dos dois sempre foi assegurado, e que se não foram ouvidos é porque eles mesmo criaram formas para que isso não ocorresse.
Fonte: Extra de Rondônia
Foto: Extra de Rondônia