O proprietário de uma indústria metalúrgica afirmou, certa vez, com toda a convicção, que sua empresa era uma solucionadora dos problemas de seus clientes. Gosto, e muito, desta definição, porque ela implica na adoção de determinados valores, extremamente importantes e oportunos, na atual conjuntura, tais como:

1.-Ter uma visão abrangente, onde os clientes constituem um dos maiores ativos empresariais. Portanto, o processo de identificação, busca, manutenção e desenvolvimento de clientes é uma responsabilidade de todos, em vez de restringi-lo a uma responsabilidade da área de marketing; 2.-Estar estruturada, em termos de ideias, de pessoas, de instrumentos, de sistemas e de técnicas, objetivando encontrar soluções capazes de elevar a eficiência e competitividade de seus clientes.

Portanto, sua empresa precisa de um departamento de inteligência, voltado especificamente para ouvir, dialogar e responder às carências de seus clientes; 3.-Ser criativo, de forma contínua, na identificação e escolha das melhores soluções empresariais. Todos os agentes do mercado procuram dispor de um diferencial, porém bem poucos preenchem os pré-requisitos para tanto; 4.-Fazer com que a organização, em todos os seus níveis hierárquicos e áreas de atuação, de modo sistemático e uniforme, compreenda, aceite e disponha-se a seguir esta filosofia de trabalho. Uma coisa é a diretoria abraçar modernos conceitos gerenciais; outra, e bem distinta, é tornar-se um agente transformador nos seus clientes; e 5.-Ter fatos reais para compartilhar.

Há empresas que deixam de fazer isso por falta de visão; há empresas que tem deficiências internas, para não dizer incompetências profissionais graves; há empresas incapazes de preparar uma proposta aos clientes, cuja relação custo/benefício tenha conteúdo e seja convincente. Em qual dessas categorias sua empresa se enquadra? Que ações sua administração está tomando para superar o impasse? O que está realmente faltando: coragem, competência ou ambos?

Ser solucionador dos problemas significa assumir, de maneira consciente e crescente, riscos elevados; significa optar por uma parceria efetiva com seus clientes. O mercado está com demandas complexas e nem todos os participantes estão preparados para acompanhar essa evolução.

Se você, que é empresário, diretor ou gerente, quiser se transformar num solucionador de problemas, então tome o dia de hoje, crie e ofereça aos seu principal cliente, gratuitamente, algo de valor real, de profundo conteúdo. Como diz o texto acima: desafios estão diante de nós, porém bem poucos têm a sabedoria e autoridade para interpretar os fatos e dar solução adequada às dúvidas, ansiedades e problemas de nossos líderes. Será você um deles?

Humberto C. Lago é Consultor Empresarial e Diretor da PROSPERUS.

Fonte: Extra de Rondônia

 

 

 

 

 

 

 

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