O meteorologista Daniel Panobianco, um dos mais experientes profissionais na área em Rondônia e no Brasil, informou, através da sua página na rede social Facebook que, nos próximos dias, Vilhena deve sentir os efeitos de mais uma onda de friagem.

Na opinião de Panobianco, pode ser a mais intensa dos últimos 23 anos na Amazônia.

O frio deve chegar à “Cidade Clima da Amazônia” já nesta terça-feira, 18. Entretanto, as temperaturas máximas estarão em gradativa elevação na quarta-feira, 19.

RETROSPECTIVA

Panobianco faz uma análise das ondas de frio mais intensas que atingiram Vilhena em anos anteriores. Em 1999, por exemplo, Vilhena teve temperatura mínima de apenas 6°C no dia 6 de agosto daquele ano.

Já em 26 de junho de 1994, a temperatura mínima caiu para apenas 5,5°C e poucos dias depois, no dia 10 de julho, outra intensa friagem baixou a temperatura para 5,6°C.

O recorde de frio para Vilhena, oficialmente, é de 3,4°C em 19 de julho de 1975, quando houve formação de geada em plena Amazônia brasileira. Os dados são de Meteorological Aerodrome Report (METAR) do Aeroporto Estadual “Brigadeiro Camarão”. “Na Região Norte, Acre, a metade sul do Amazonas e Rondônia, principalmente, podem registrar não apenas a friagem mais intensa de 2017, mas também como a mais forte de muitos anos anteriores. Esta pode ser a friagem mais intensa dos últimos 23 anos na Amazônia”, destacou.

ONDA DE FRIO

No domingo, 16, a onda de frio avançará para o norte da Argentina, Paraguai, centro da Bolívia e sul do Brasil. A frente fria estará com o eixo, no período da noite, desde o oeste da Bolívia, passando no sul de MS e leste do PR, e prosseguindo para o Atlântico até um ciclone de 979 hPa localizado em 43°S/49°W, aproximadamente.

O ar frio em 500 hPa continuará forte com valores de -33°C a -36°C na Patagônia e oeste da Argentina, e avançando para o leste do Uruguai no dia 17/07 a tarde com valores de -24°C a -27°C.

No período da noite avançará com valor em torno de -24°C para o sul e sudoeste do RS. A onda de frio atingirá o sul de RO, sul e oeste de MT, causando o fenômeno de friagem, pois as temperaturas máximas declinaram bastante, e a Bolívia. Leia mais aqui.

Texto: Extra de Rondônia

Foto: Extra de Rondônia

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